Dados divulgados neste domingo pelo Instituto da Economia Mundial de Kiel, da Alemanha, que rastreia doações militares, financeiras e humanitárias para a campanha ucraniana, desde o início do conflito, mostram que seis dos principais países da área de inclusão geopolítica do Continente Europeu evitaram se comprometer com novas doações ao aliado.

Moscou chama suas ações de "operação militar especial" para desarmar a Ucrânia e livrá-la do que ela chama de nacionalismo anti-russo fomentado pelo Ocidente. A Ucrânia e o Ocidente dizem que a Rússia lançou uma guerra de agressão não provocada.

Moscou diz que um dos objetivos de sua campanha militar é "libertar" lugares onde, em grande parte, se fala russo, como a cidade portuária de Mariupol, no Sul, da ameaça de genocídio por nacionalistas ucranianos que, segundo ela, usaram civis como escudos humanos.

No sábado, o serviço de emergência alertou que o povo nas zonas que acabaram de ser liberadas na região de Kiev tem que ficar vigilante, dizendo que mais de 1,5 mil explosivos foram encontrados em um dia durante uma busca na vila de Dmytrivka, ao oeste da capital.

Uma das piores crises de segurança da Europa em décadas foi deflagrada depois que o presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu duas áreas do leste da Ucrânia como independentes e ordenou o envio de tropas russas para o leste da Ucrânia.