O acidente ocorreu dois meses depois de Prigozhin e seus mercenários terem organizado um motim contra os principais comandantes militares de Putin, no qual assumiram o controle da cidade de Rostov.

O mercenário liderava o grupo Wagner, milícia armada que atua em nome da Rússia em diversos países do mundo, especialmente na África. A organização também teve participação na guerra na Ucrânia e chegou a ameaçar uma rebelião contra o regime Putin.

Presidente russo disse na TV que Yevgeny Prigozhin era "um homem difícil", mas que conseguia atingir seus objetivos. Segundo autoridade russa de aviação, líder do grupo mercenário teria morrido em queda de avião.

Embora não tenham criticado diretamente a Rússia, as intervenções dos líderes africanos no segundo dia de uma cúpula com Putin serviram para lembrá-lo da profundidade da preocupação africana com as consequências da guerra, especialmente com os preços dos alimentos.

Moscou reagirá a qualquer agressão contra Belarus, que forma uma "União de Estado" livre com a Rússia, "com todos os meios à nossa disposição", disse Putin em uma reunião de seu Conselho de Segurança em comentários televisionados.

Segundo o governo sul-africano, Moscou será representada pelo ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov. Essa será a primeira reunião presencial dos presidentes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) desde o início da pandemia de covid-19.

O Kremlin retratou o líder russo, no poder como presidente ou primeiro-ministro desde 1999, como tendo agido criteriosamente para evitar o que chamou de "o pior cenário possível", dando tempo para as negociações renderem um acordo que encerrasse o motim sem mais derramamento de sangue. 

Presidente russo anistiou líder mercenário horas após ter prometido punição exemplar. Para analistas, ele subestimou o chefe do Grupo Wagner

Em discurso na TV, presidente da Rússia chama motim de "punhalada nas costas", após milícia de ex-aliado tomar instalações militares russas em cidade no sul do país.

Com o impasse de longa data entre Prigozhin, líder da milícia Wagner, e o Ministério da Defesa parecendo chegar a um desenlace.

Segundo o líder russo, a ofensiva deixou de ser essencial porque as áreas de interesse da Rússia já foram ocupadas. Putin se referiu aos territórios do leste da Ucrânia.

Em mais uma mensagem exaltando Moscou, líder da Coreia do Norte também ressalta vontade de "trabalhar por uma cooperação estratégica mais estreita" com o Kremlin.

Críticas internas à guerra na Ucrânia não ameaçam o governo russo, que dispõe de soldados e equipamento suficientes para prosseguir com o conflito, afirma chefe do Departamento Federal de Investigações da Alemanha.

Rússia afirmou que o caso se tratava de um “ataque terrorista”. Disse que o lado russo se considera no direito de retaliar “quando achar adequado”.

Presidente se encontra com comandantes militares para ouvir sobre a situação no front, relata o Kremlin. Ucrânia afirma que líder russo foi "apreciar os crimes cometidos pelos seus minions".

Tribunal Penal Internacional aponta suspeitas de que o presidente russo seria responsável pelo crime de guerra de deportação ilegal de crianças da Ucrânia.

A comemoração na Rússia ocorre no momento em que as forças russas na Ucrânia estão obtendo ganhos incrementais no leste, conforme Moscou tenta intensificar o que chama de "operação militar especial" diante da feroz resistência ucraniana.

Putin utiliza o conceito de “Rússia histórica” para argumentar que ucranianos e russos são apenas um povo. O chefe de Estado russo insistiu que Moscou está “disposto a negociar com todos os participantes no processo (para encontrar) uma solução aceitável” ao conflito.

A declaração se deu depois de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, na quarta-feira. Foi primeira viagem internacional de Zelensky desde o início da guerra.

Segundo o mandatário, que fez a declaração durante um evento pelo Dia dos Serviços de Segurança, há problemas tanto na atuação no campo de batalha como na presença de possíveis "sabotadores".