Silveira está com os perfis no Twitter, Instagram e Facebook suspensos por decisão do ministro desde fevereiro de 2021. Na declaração publicada no perfil de sua cônjuge, o candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro dizia ainda que o ministro “desrespeita as leis e não respeita nada da Constituição”.

O argumento usado por Lira e seus aliados é a necessidade de "esfriar" a crise entre os Poderes. Para isso, bastaria deixar o caso do bolsonarista em banho-maria, adiando a análise de ações que possam levar à punição do parlamentar.

O anúncio do perdão da pena judicial foi feito por Bolsonaro durante transmissão nas redes sociais e agrava ainda mais a tensão institucional com o Supremo.

O senador Márcio Bittar (MDB-AC), relator do orçamento de 2021 e da PEC Emergencial, prometeu um relatório para os próximos dias. A previsão é que a proposta seja votada na quinta-feira da semana que vem. A oposição continua a pressionar para que o benefício seja de R$ 600 por mais seis meses.

Ainda na conversa com Bolsonaro, segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil, Lira disse que as agressões do colega ao STF apenas embaçam a discussão de fatos relevantes para o país, a exemplo das reformas econômicas em curso, na Casa.