Por Flávio Ricco - Informa-se agora que a partir dos dois donos, Amilcare Dallevo e Marcelo de Carvalho, um trabalho de reconstrução será colocado em prática para tentar corrigir o tanto que existe de errado, de modo especial na sua grade de programação.

Por Flávio Ricco - Prova provada é o Primeiro Impacto. Desde o seu lançamento, em março de 2016, e lá se vão mais seis anos, quase nada foi feito para alterar a sua falta de qualidade. Ainda assim, e hoje com seis horas diárias de duração, continua como um dos formatos intocáveis da grade.

Por Flávio Ricco - O jornalismo, claro, não é exceção. A cada um é dado o direito de gostar ou não do Primeiro Impacto, na forma que é feito ou conduzido, porém há de se reconhecer o esforço de todos em colocar esse jornal de pé, todos os dias, com tão poucas condições.

Por Flávio Ricco - A própria Globo, durante muito tempo, teve em Hans Donner um gênio na criação de vinhetas, aberturas e interprogramas. Não por acaso, todo seu trabalho era um atrativo à parte, aguardado com a mesma ansiedade de toda e qualquer estreia.

Por Flávio Ricco - Evidente que cuidados continuam sendo tomados, porque a pandemia ainda não foi totalmente exterminada, porém, já está sendo possível gravar na forma que foi no passado, com maior números de pessoas envolvidas e mais de uma frente de trabalho.

Por Flávio Ricco - O SBT, por outro lado, não terá dificuldade nenhuma em montar o elenco com grandes nomes da TV em função de muita gente estar disponível na praça e trabalhando no modelo de contrato por obra.      

Por Flávio Ricco - Vai daí que, entre outras iniciativas, foi fechado contrato para utilização dos estúdios da Vera Cruz, em São Bernardo, e também o Teatro Itália, no centro de São Paulo, para acomodar e ampliar os espaços da sua produção.  

Por Flávio Ricco - Outro problema observado nessa superexposição: qual a novidade que uma mesma pessoa chamada para falar sobre economia, por exemplo, pode levar para quatro veículos? Nenhuma. As fontes são as mesmas, as informações idem. Não há confronto.

Por Flávio Ricco - Um dia, a pedido do departamento comercial, em uma reunião com publicitários e principais anunciantes, questionado sobre essas frequentes alterações e os prejuízos acarretados, em letras de forma ele deixou claro que não se metia na agência e na empresa de ninguém.

Por Flávio Ricco - Ou seja, o que o nosso herói disse lá atrás, veio a se repetir agora: na TV de hoje, “eventos isolados” de nada servem, se não existe um conjunto de medidas em torno. Indispensável para alavancar o conjunto da obra. Viver de ilusão passageira não dá.

Por Flávio Ricco - O SBT, na aberta, é o atual detentor e com toda certeza fará tudo o que estiver ao seu alcance para renovar os direitos, embora se saiba que as outras redes, com chances iguais, também serão convidadas a participar.

Por Flávio Ricco - O SBT, desde TV S ainda, tem um histórico de lutas, que sempre buscou briga por melhores posições, ao contrário de agora, onde se percebe até um certo conformismo na audiência insignificante em diversos horários. Um lutador acuado no ringue.

Por Flávio Ricco - Mas isso nada mais foi que um sinal dos tempos e uma movimentação natural do mercado. A chegada do streaming veio precipitar muita coisa e nos colocar em novo estágio, que para outros países é uma realidade que sempre existiu.

Por Flávio Ricco - Parece mais um brinquedo nas mãos do dono. Começou apresentado por Darlisson Dutra, afastado sumariamente por causa da baixa audiência. No lugar dele entraram Dudu Camargo e Marcão do Povo, sem efeito nenhum. Também já saíram.

Por Flávio Ricco - Entre outras iniciativas, só neste primeiro trimestre, lançamentos de novas séries e desenhos, Mestres da Sabotagem inédito, um telejornal na hora do almoço, Esquadrão da Moda repaginado, Bake Off Celebridades inédito e Libertadores, neste ano apoiada em Corinthians e Flamengo, times com maior torcida no país.

Por Flávio Ricco - Sempre é necessário considerar que 47% da população brasileira não têm acesso à rede de esgoto e 16% não recebe água tratada. O Brasil é o segundo país com maior concentração de renda do mundo, atrás apenas do Qatar.

Por Flávio Ricco - Exemplo escancarado disso é a decisão que acaba de ser tomada na faixa das 19h: Cara & Coragem, da Cláudia Souto, substituta de Quanto Mais Vida, Melhor!, com Paolla Oliveira, Marcelo Serrado e Taís Araújo como protagonistas, foi alongada para 197 capítulos. Bem além do inicialmente previsto.

Por Flávio Ricco - A televisão, também porque os impedimentos comerciais são os mais descabidos, coisa do século passado, precisa contornar essa situação. Aliás, já passou da hora de avançar um pouco mais no debate da proibição da propaganda infantil.

Por Flávio Ricco - Todos aceitamos como verdade que televisão é hábito, porém, mexer com grade de programação é especialidade para poucos. No papel, rigorosamente, contando todas as TVs, aqui no Brasil o número não supera mais que quatro ou cinco profissionais. Outros são bons auxiliares ou simples palpiteiros.  

Por Flávio Ricco - Tudo teve início em agosto do ano passado, quando a Globo surpreendeu o mercado e rompeu com a Conmebol o contrato de transmissão da Libertadores. Rescisão unilateral, porque as partes não chegaram a um acordo para a renegociação dos valores.