Gritos fervorosos e aplausos preencheram o Estádio Indoor da Capital Pequim, quando a pontuação da dupla era anunciada em mandarim, dando o primeiro troféu de patinação artística à China desde Shen Xue e Zhao Hongbo em 2010.

A atleta paulista ainda quebrou duas vezes o próprio recorde mundial na modalidade. No penúltimo lançamento conseguiu 17,62 metros, o primeiro recorde, o que já lhe garantiu o degrau mais alto do pódio, antes mesmo do fim da prova.

A outra medalha do país veio do arremesso do carioca João Victor Silva. Ele garantiu o bronze na classe F37 (paralisia cerebral andante). O brasileiro, de 27 anos, atingiu a marca de 14,45 m em sua quinta tentativa e garantiu o bronze na competição. São as primeiras medalhas paralímpicas na carreira dos brasileiros.

A equipe de revezamento 4x200 m livre feminino da China achava que vencer o Canadá e ganhar o bronze na natação era um objetivo realista antes da final desta quinta-feira, então ganhar o ouro com recorde mundial superou muito as expectativas.

Depois que um grande Estado corrigiu para cima suas taxas de óbitos recentes, país asiático supera EUA em vítimas diárias do coronavírus. Especialistas suspeitam que total de mortos real na Índia supere 1 milhão.

O total de casos de covid-19 da Índia passou de 18 milhões nesta quinta-feira, na esteira de mais um recorde mundial de infecções diárias, enquanto coveiros trabalham 24 horas para enterrar vítimas e fileiras de piras funerárias são montadas em parques e estacionamentos.

País registra mais de 314 mil infecções em apenas 24 horas. Segunda onda da pandemia levou a colapso do sistema de saúde, e cenas dramáticas como as vistas em Manaus em janeiro se repetem em solo indiano.