Nova doutrina diplomática de Moscou aponta os EUA como fonte dos maiores riscos à segurança russa e à paz mundial e promete buscar o fim do domínio ocidental. Documento ainda destaca parceria com China e Índia.

O novo documento da política externa russa prevê que a Rússia desenvolverá a cooperação em todas as esferas com aliados e parceiros e permitirá "prevenir às tentativas dos países hostis de obstruir tal cooperação”.

Netanyahu não se referiu a nenhuma nação específica ou organização internacional que possa ser afetada por esta nova política . Ele também não mencionou o conflito em curso entre Moscou e Kiev.

Por Jean-Jacques Kourliandsky - Em sua “Carta para o Brasil do amanhã” [2], publicada em 27 de outubro de 2022, três dias antes do segundo turno das eleições, o petista reafirma, no item 12 da lista de compromissos, a necessidade do Brasil “de redescobrir uma política externa soberana, altiva e ativa”.

Debates sobre a soberania brasileira na Amazônia têm mobilizado o país nos últimos anos. Recentemente, um programa lançado pelos Estados Unidos para lideranças indígenas da região chamou novamente a atenção para o tema.

O diplomata ainda lembra que nesta gestão o Brasil se omitiu ou atuou no sentido contrário a muitas questões internacionais importantes. Exemplo disso são temas como condições climáticas ou racismo, como quando países africanos propuseram investigação sobre a morte de um afrodescendente norte-americano.

Nesta manhã, Mourão mais uma vez rasgou o roteiro do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao afirmar que o Brasil tende a adotar uma posição “neutra”, caso as eleições presidenciais nos Estados Unidos sigam para uma decisão na Suprema Corte daquele país.

Outro fato relevante, na análise de Sergio Amadeu, é a visita do conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Robert O’Brien. Ele veio ao Brasil esta semana para encontros oficiais com o objetivo claro de aumentar o cerco do governo de Donald Trump na guerra tecnológica, travada pelos norte-americanos com a China.

Para José Niemeyer, coordenador-geral do Programa de Relações Internacionais da Graduação e Pós-Graduação do Ibmec-Rio, a política externa do atual governo, bem como as recentes declarações do presidente sobre as vacinas, são um erro.

Por Marilza de Melo Foucher - Tanto Trump quanto Bolsonaro, “mesmo que em graus variados ao longo dos últimos meses, ambos vem defendendo a falsa ideia de que a defesa da saúde da população seria incompatível com a defesa da saúde econômica da sociedade”, afirma o professor Felipe Loureiro.

A economia dos Estados Unidos desacelerou um pouco mais do que o inicialmente calculado no segundo trimestre, com o maior crescimento nos gastos dos consumidores em quatro anos e meio sendo compensado por um declínio nas exportações e um menor acúmulo dos estoques.