Segundo as autoridades locais, uma ordem de prisão preventiva foi executada contra o trio pelo suposto crime de "associação para fins de terrorismo, incluindo terrorismo internacional ou subversão da ordem democrática".

Os policiais intervieram no instituto profissional Enaip, no norte da Itália, por volta das 8h (horário local) e prenderam o jovem que, segundo informações preliminares, esfaqueou a professora nas costas com um canivete.

A operação é resultado da gravação de uma conversa entre os suspeitos, sendo alguns ligados ao clã Cappello, que discutiam a dinâmica criminosa com os novos representantes do grupo Picanello.

De acordo com relatos, os carabineiros foram alertados sobre uma discussão no local onde ocorreu o primeiro ataque de Filippo Turetta a Giulia Cecchettin, jovem de 22 anos assassinada no último dia 11 de novembro, mas não intervieram.

O criminoso, de 32 anos, tinha um mandado de prisão internacional emitido por um tribunal de Anápolis, em Goiás, pelo homicídio de um compatriota em 2016, durante um assalto à mão armada.

O homem de 37 anos, identificado como Chouial Yassine, foi encontrado na estação de metrô Cadorna, na cidade ao norte do país, e se mostrou agressivo com os agentes após ser identificado.

Os cânticos antissemitas entoados pelos torcedores organizados da Lazio foram condenados pela Lazio e Libertà, um grupo de fãs do clube que tenta combater o estereótipo que retrata todos os apoiadores do time como neofascistas.

O covil foi alvo de uma operação de busca e apreensão da polícia italiana, que tenta reconstruir o período que o chefe da Cosa Nostra passou foragido. O médico Alfonso Tumbarello, 70, que tratava Denaro, já está sendo investigado.

A polícia já teria identificado ao menos 180 participantes da confusão. A briga não deixou mortos, mas um torcedor da Roma ficou levemente ferido ao ser atacado com uma arma cortante. Ele se dirigiu por conta própria a um hospital de Arezzo.

O esquema funcionava da seguinte forma: os clientes reservavam hospedagens no site de um hotel inexistente no centro de Roma e depois eram contatados por telefone para pagar a entrada com cartão de crédito.

A operação dos agentes tinha como base uma investigação sobre a "reconstituição" de uma estrutura usada pela máfia calabresa em Rho, nas proximidades da capital da Lombardia, já alvo de uma outra investigação em 2010.

A Procuradoria de Bari ainda informou que essa longa investigação permitiu comprovar a ligação do rapaz com a organização terrorista supremacista dos Estados Unidos The Base. Entre as conversas, está a busca por armas de grosso calibre.

O homem, que é filho do chefão da Secondigliano Camorra, Paolo Di Lauro, é acusado de ter participado com outras três pessoas do assassinato de Domenico Riccio, membro do clã mafioso Abbinante, que foi morto em sua própria tabacaria, e de Salvatore Gagliardi, uma vítima inocente.

Em circular enviada nesta sexta-feira, o chefe da Polícia de Estado e do Departamento de Segurança Pública, Lamberto Giannini, pede o aumento dos níveis de proteção em "objetivos diplomático-consulares, turísticos, culturais e comerciais dos Estados Unidos".

A Polícia Federal anunciou a prisão de "um dos principais fugitivos" procurados na Itália pelo envolvimento com a organização criminosa conhecida como Ndrangheta, uma das maiores e mais poderosas organizações criminosas do mundo.