A carta foi uma resposta à oferta de Putin de “introduzir uma moratória no desenvolvimento de mísseis proibidos pelo Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês)”, afirmou Lavrov.

A República Islâmica disse que violará um por um os limites impostos pelo acordo às suas atividades nucleares, aumentando a pressão sobre os países que ainda esperam salvá-lo.

Os EUA abandonaram o acordo nuclear em maio do ano passado e intensificaram sanções contra a República Islâmica.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o teste do míssil, proibido pelo tratado, não poderia ter sido conduzido sem preparações.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse que o país não está interessado em negociar com autoridades norte-americanas.

O secretário geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou em uma coletiva de imprensa que “não haveria movimentos apressados” da aliança e que esses “não se equiparariam ao que a Rússia faz”.

Emmanuel Macron afirmou que dará continuidade ao seu trabalho de mediação e negociação.

  Por Redação, com Reuters - de Londres O Reino Unido disse nesta segunda-feira que existe uma “janela pequena” de tempo para salvar o acordo nuclear com o Irã, e o governo iraniano sinalizou que retomará seu programa nuclear, visto pelo Ocidente como um disfarce para a fabricação de bombas atômicas, se a Europa for incapaz de fazer mais para salvar o pacto.[ Chanceler de Malta, Carmelo Abela, conversa com homólogo britânico, Jeremy Hunt, durante reunião de chanceleres da UE em Bruxelas] As t

O ministro iraniano do Exterior, Mohammad Javad Zarif, disse que todas as medidas adotadas pelo país para reduzir seu comprometimento para com o acordo são "reversíveis".

Teerã diz que reduzirá progressivamente seu comprometimento com o tratado de 2015 até que os europeus defendam o país das sanções americanas. França condena medida e pede diálogo.

O anúncio de Teerã levou o presidente dos EUA, Donald Trump, a alertar que a República Islâmica está “brincando com fogo”.

O anúncio iraniano de que o país acumulou mais urânio enriquecido do que o permitido pelo pacto foi confirmado pela Agência Internacional de Energia Atômica.

Segundo ministro, Teerã cumpriu ameaça e quebrou regras estabelecidas no pacto nuclear de 2015. Governo afirma que signatários europeus ofereceram muito pouco para persuadir o país a desistir do plano.

Guterres acrescentou que evitar um confronto no Golfo deve ser uma grande preocupação para os principais participantes da cúpula.

O acordo de 2015, que retirou sanções internacionais contra o Irã em troca de restrições para suas atividades nucleares, tem como objetivo ampliar o tempo que o Irã precisaria para produzir uma bomba nuclear, caso escolha fazê-lo, de dois a três meses para um ano.

Tal violação aumentaria as tensões já elevadas entre o Irã e o presidente dos EUA, Donald Trump, que se disse pronto para adotar ações militares para impedir o regime de obter a bomba nuclear.

No dia 8 de maio de 2018, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a saída de Washington do JCPOA e restabeleceu sanções abrangentes a Teerã.

O Departamento de Estados norte-americano pediu que os funcionários fossem retirados da embaixada norte-americana em Bagdá e do consulado em Erbil, informou a embaixada em um comunicado.

Países europeus afirmam que pretendem manter relações comerciais com Irã apesar das medidas punitivas adotadas por Washington, mas que não aceitam intimidações por parte do governo iraniano.

Um ano depois de Washington se desligar do acordo nuclear, o presidente Hassan Rouhani revelou medidas que ainda não parecem violar os termos do acordo, mas que podem fazê-lo no futuro se o Irã persistir no rumo que adotou.