Michelle Bolsonaro diz ser vítima de injúria, calúnia e difamação com Micheque. Ela quer que a música seja imediatamente censurada; removida de todas as plataformas e proibida de ser executada em qualquer lugar público ou privado.

A mulher do presidente Jair Bolsonaro não é o primeiro alvo do grupo. No início de junho, o Anonymous já haviam exposto supostos dados pessoais de filhos do presidente, de ministros e do próprio Jair Bolsonaro. Na semana passada, inclusive, publicaram os dados da extremista de ultradireita Sara Winter.

Após virem à tona supostos depósitos entre 2011 e 2016 realizados pelo ex-assessor Fabrício Queiroz e pela mulher dele, Márcia Aguiar, na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, Queiroz não saiu da cabeça dos internautas. Ele levou até mesmo Bolsonaro para os assuntos mais comentados da rede social.

Fabrício Queiroz depositou os cheques na conta da primeira-dama entre 2011 e 2018, segundo relatório vazado nesta sexta-feira. O valor total chega a R$ 72 mil.

Queiroz foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo. O mandado de prisão foi expedido pela Justiça do Rio de Janeiro. O ex-assessor estava em um imóvel do advogado Frederick Wassef, responsável pelas defesas de Flávio e do presidente Bolsonaro.

Oncologista e empresário da área da Medicina, Nelson Teich havia se tornado apenas uma sombra no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo boletim médico divulgado pelo hospital DF Star e assinado pelo cirurgião plástico Régis de Souza Ramos Júnior, após os procedimentos a primeira-dama apresentou “ótima evolução clínica”.

Detalhes do inquérito, vazados para a mídia conservadora, revelam que os investigadores receberam e estão analisando “os dados fiscais de Michelle, repassados após a abertura de um procedimento fiscal”.

Assessora de Jair Bolsonaro (PSL), Nathalia Queiroz, até mês passado, trabalhava no gabinete do agora presidente eleito. O pai dela, Fabrício Queiroz foi motorista e segurança de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).