Após meses de recuo diante do avanço das tropas russas, a Ucrânia fez uma grande incursão na região de Kursk, onde garante controlar cerca de 100 vilarejos.

As forças russas também avançaram no leste da Ucrânia e estavam lutando no centro da cidade de Ukrainsk, na região de Donetsk, de acordo com blogueiros de guerra russos e mapas de fonte aberta da guerra.

A tomada total do Donbass, que inclui as regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk, é uma das prioridades da ofensiva russa.

Putin, cujo Exército controla a usina nuclear de Zaporizhya, a maior da Europa, em território ucraniano, destacou que a Aiea prometeu enviar os seus especialistas a Kursk para “avaliar a situação”.

Mykhailo Podoliak, conselheiro do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tinha dito que um dos objetivos da ofensiva na região de Kursk era forçar Moscou a negociações “justas”.

O Exército ucraniano, que já garantiu ter assumido o controle da cidade de Sudzha, continua avançando de pouco em pouco dentro do território inimigo.

Os Estados Unidos e as potências ocidentais, ansiosos para evitar um confronto militar direto com a Rússia, disseram que a Ucrânia não havia avisado com antecedência.

O coronel-general Oleksandr Syrskyi relatou ao presidente Volodymyr Zelensky em um vídeo publicado pelo líder ucraniano que as forças de Kiev avançaram 35 km na região de Kursk desde o lançamento de uma incursão na Rússia na semana passada.

A decisão é tomada no momento em que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou que as tropas ucranianas capturaram "mais de 100 militares russos" e garantiu que seus soldados seguem "avançando" no território rival.

Trata-se de um MLS Shield, veículo produzido pela empresa italiana Tekne e atacado por um drone kamikaze Lancet.

O Ministério da Defesa da Rússia informou que os militares ucranianos tentaram romper a fronteira com tanques e veículos blindados.