A primeira-ministra italiana e agora candidata às eleições europeias recusou ainda "ceder aos delírios do politicamente correto tão em voga em alguns salões chiques", rejeitando também "tolerar o assalto a praças e monumentos em nome de uma cultura cancelada que assim quis".

O encontro, que durou uma hora, também contou com a presença do padre Paolo Benanti, presidente da comissão IA para o Departamento de Informação e Publicação, além de membro italiano do Comitê de Inteligência Artificial das Nações Unidas.

Algumas dezenas de pessoas ignoraram a chuva fraca no município e, sob forte esquema de segurança, cobraram ajuda às populações afetadas pelas enchentes, que deixaram 17 mortos e provocaram danos de bilhões de euros ao sistema produtivo local, fortemente ancorado na agropecuária.

Governo ultradireitista italiano é cobrado para explicar falta de ação da polícia após centenas de manifestantes fazerem saudação fascista banida por lei. As leis antissemitas de Mussolini abriram caminho para a perseguição aos judeus italianos durante a ocupação nazista em Roma nos últimos anos da Segunda Guerra.

O estopim dos confrontos foi quando um grupo de ativistas, cerca de 300, rompeu uma barreira policial na Piazza Castello, perto da sede da prefeitura local. Os agentes atacaram as pessoas com golpes de cassetete.

Das 13 capitais de província em jogo, a aliança conservadora já havia conquistado quatro (Imperia, Latina, Sondrio e Treviso) no primeiro turno, em 14 e 15 de maio, mas a hegemonia se ampliou nesta semana.

Tajani visitaria a França para se reunir com sua homóloga Catherine Colonna, mas desistiu da missão como forma de protesto pelo fato de o ministro francês do Interior, Gérard Darmanin, ter dito que Meloni é "incapaz" de lidar com a questão migratória.

Assim como ocorre anualmente, a pequena cidade onde o ditador nasceu lembra a Marcha sobre Roma, ato que marca a ascensão do fascismo ao poder iniciado em 28 de outubro de 1922. Além de uma passeata, os admiradores de Mussolini vão à tumba do líder fascista no cemitério local.

Após reunião com o presidente Sergio Mattarella, a parlamentar de 45 anos, vencedora das eleições de 25 de setembro, disse ter sido indicada para chefiar o governo pela coalizão de direita, que tem ampla maioria na Câmara e no Senado e ainda inclui os partidos de Silvio Berlusconi e Matteo Salvini.

As matérias citadas por Meloni vêm sendo repercutidas na mídia italiana desde que as conversas entre os três partidos que formam o bloco de direita começaram na segunda-feira. Além do FdI, fazem parte da coalizão o Liga, de Matteo Salvini, com quem a provável futura premiê se reuniu, e o Força Itália (FI), de Silvio Berlusconi.

Meloni lamentou o alto nível de abstenção nas eleições. Assim, o comparecimento não superou os 64%. Ao mesmo tempo, a política sublinhou uma tendência contrária: eleitores que antes nunca haviam participado de eleições desta vez decidiram ir às urnas.