Segundo informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, anexadas ao processo em curso naquele tribunal nesta quarta-feira, houve apenas uma proposta, na véspera, que não atingiu o valor mínimo estipulado. Em caso de sucesso e até ágio na venda dos títulos, Eike poderia conseguir até mesmo pagar todas as suas dívidas, atualmente na casa de R$ 2 bilhões.

Eike Batista e suas peripécias econômicas se transformaram em um longa metragem, estrelado pelo ator Nelson Freitas, dirigido pelos cineastas Dida Andrade e Andradina Azevedo. O filme segue a linha da biografia 'Tudo ou nada — Eike Batista e a verdadeira história do Grupo X', escrita pela jornalista Malu Gaspar.

O dinheiro estava escondido sob várias contas de investimento, e agora é disputado pelos administradores das falências de empresas do extinto grupo X. As debêntures foram adquiridas pelo empresário como parte do pagamento da Anglo Americam, na compra do complexo Minas-Rio, em 2008, numa operação bilionária.

O empresário Eike Batista foi condenado pela 3a Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro a uma pena de 11 anos e 8 meses de prisão por crimes contra o mercado de capitais. A juíza Rosália Monteiro Figueira condenou-o ainda a pagar uma multa de R$ 871 milhões pelos crimes.

O acordo impõe ao empresário cumprir pena de quatro anos, sendo um em regime fechado, dois no regime semiaberto e um ano em prisão domiciliar. A colaboração de Batista, segundo documento vazado para a mídia conservadora carioca, incluiria as operações do empresário com os bancos JP Morgan, Goldman Sachs, BTG Pactual, ItaúBBA, Morgan Stanley e Credit Suisse.

O empresário, que amealhou uma fortuna durante os governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, afirmou que o dinheiro seria uma contrapartida pela ajuda de Aécio Neves às empresas do grupo.

O empresário e ex-bilionário Eike Batista voltou a ser preso pela Polícia Federal, nesta quinta-feira.

O pedido foi feito pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) do Rio, em uma ação de improbidade administrativa, que busca reaver recursos públicos desviados em um esquema de corrupção, pelo qual os dois são investigados.

O leilão foi determinado pelo juiz federal Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, responsável pelo julgamento de processos derivados da Operação Lava Jato no Estado.

Com capacidade para 21 passageiros, o iate tem salas, cozinha, espaço para guardar dois jet skis e quatro quartos, incluindo duas suítes, uma delas com sauna e closet.