Zambelli mira em Aécio Neves e quer aplicação de exame toxicológico em parlamentares

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Publicado Sexta, 30 de Outubro de 2020 às 13:40, por: CdB

A deputada Carla Zambelli citou o mineiro Aécio Neves, ao afirmar que a proposta responde ao deputado tucano, autor de proposta que prevê tratar a questão da vacina contra covid-19 como o voto obrigatório.

Por Redação- de Brasília
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) mirou no senador tucano Aécio Neves para apresentar um projeto de lei que obriga deputados e senadores a fazerem exames toxicológicos periódicos. O texto prevê cassação imediata em caso de detecção do consumo de drogas proibidas, em especial, a cocaína.
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A deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) sugeriu que o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) seja consumidor de drogas ilegais
A parlamentar citou, nominalmente, o senador, ao afirmar que a proposta responde ao deputado Aécio Neves (PSDB-SP), autor de proposta que prevê tratar a vacina da covid-19 como o voto obrigatório, criando penalidades como as que são aplicadas em casos de não comparecimento às urnas. Procurado pela reportagem do Correio do Brasil, o parlamentar não retornou às mensagens. Atualmente, o eleitor que não regulariza sua situação com a Justiça eleitoral está impedido de fazer alguns tipos de empréstimos, tirar passaporte, ser nomeado para cargo público, receber salário de função ou emprego público e renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, como as universidades públicas.

‘Liberdade’

A parlamentar da base aliada, ainda que tenha sido excluída de cargos no Parlamento, por determinação direta do presidente, repudiou a proposta do tucano, fazendo coro com o discurso do mandatário neofascista. — É um absurdo interferir na liberdade individual. E também que haja sobre a população recorrentes dúvidas quanto à sobriedade dos parlamentares. A classe política deve ser exemplo e, infelizmente, não o é há muito tempo — acrescentou.. Carla Zambelli já apresentou, na semana passada, um projeto de lei contrário à vacinação compulsória contra a covid-19. A proposta sugere que deva prevalecer a decisão individual, e que a imposição de uma vacina sem comprovação de eficácia "representa retrocesso aos direitos fundamentais dos cidadãos".
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