Wilson Witzel falará à CPI da Covid, em sessão secreta, sobre caso Marielle

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Publicado Quarta, 23 de Junho de 2021 às 13:46, por: CdB

O ex-governador alertou que tem recebido ameaças à sua vida e de seus familiares, após afirmar que tais informações vão além da pandemia. Afastado do governo e posteriormente cassado, Witzel apontou, entre outros fatos, que o avanço das investigações do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL).

Por Redação - de Brasília

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou, nesta quarta-feira, o requerimento para a oitiva do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel. Os parlamentares querem que o ex-chefe do executivo fluminense preste depoimento em sessão secreta, em data a ser definida.  Na semana passada, o ex-governador foi interrogado na CPIe disse ter informações relevantes, somente comunicadas em uma reunião secreta.

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Wilson Witzel é o sexto governador do Rio investigado por corrupção em menos de quatro anos

Hospitais

O ex-governador alertou que tem recebido ameaças à sua vida e de seus familiares, após afirmar que tais informações vão além da pandemia. Afastado do governo e posteriormente cassado, Witzel apontou, entre outros fatos, que o avanço das investigações do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) foi determinante para ele sofrer o que chamou de perseguição.

Nesta quarta-feira, a CPI também determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de seis entidades responsáveis pela gestão de hospitais no Rio de Janeiro. Os senadores levantaram o sigilo do Instituto Unir Saúde, do Instituto IABAS, do Instituto Diva Alves do Brasil (IDAB) e das Organizações Sociais (OSs) Mahatma Gandhi, Nova Esperança e Rio dos Lagos.

Proteção

Ao tomar conhecimento que os senadores aprovaram a reunião secreta, o Witzel disse que teme pela vida. Em nota, nas redes sociais, Witzel diz ser “vítima de projeto antidemocrático” e pede proteção policial como condição para depor no Senado.

O ex-juiz federal, que deixou a carreira para assumir a candidatura ao governo do Estado do Rio, confirma que conhece a família do presidente Jair Bolsonaro “há muitos anos” e, em declarações anteriores, atribui aos integrantes do grupo de apoio ao mandatário a pressão exercida sobre uma testemunha-chave no inquérito sobre a morte da vereadora.

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