Venda de celular irregular atinge recorde no Brasil

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Publicado Segunda, 11 de Dezembro de 2023 às 12:08, por: CdB

Outro ponto é que existe uma diferença na certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no carregador dentro do padrão nacional e no recolhimento dos impostos devidos. A comercialização costuma ocorrer via Internet e os aparelhos são enviados para todo o Brasil.


Por Redação, com Byte - de Brasília


As vendas de celulares irregulares no Brasil devem atingir 21% do mercado no quarto trimestre de 2023, segundo estimativa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) em conjunto com a consultoria IDC. Isso representa um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao trimestre anterior.




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O mercado não oficial passará de 4 milhões de unidades em 2022 para 5,5 milhões neste ano

Para fins de comparação, em 2019, esses celulares representavam 8% do mercado. O chamado mercado não oficial passará de 4 milhões de unidades em 2022 para 5,5 milhões neste ano.


A principal fornecedora de smartphones piratas é a Xiaomi, com cerca de 80% de participação, segundo o levantamento.


Os produtos da empresa costumam ser importados da China para o Paraguai, e depois entram em território brasileiro por meio de escudos.


O modus operandi do crime é o seguinte: os produtos são trazidos por motoboys em pequenas quantidades, de forma que a fiscalização aduaneira não consiga pegá-los.


Na sequência, os lojistas colocam os produtos à venda em mercados por preços entre 40% e 50% mais baratos do que os smartphones normais.



Vendas


Outro ponto é que existe uma diferença na certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no carregador dentro do padrão nacional e no recolhimento dos impostos devidos. A comercialização costuma ocorrer via Internet e os aparelhos são enviados para todo o Brasil.


Normalmente não vem com cupom fiscal no formato exigido pela Receita Federal. O crescimento das vendas de celulares irregulares representa um impacto econômico negativo para o país. De acordo com a Abinee, o setor perde R$ 2,1 bilhões por ano em impostos com a venda desses produtos.


Além disso, as empresas que fabricam no Brasil deixam de investir em pesquisa e desenvolvimento.




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