A repulsa dos eleitores aos candidatos é outro fator que mostra dificuldades de mudanças consideráveis no cenário eleitoral. O presidente Jair Bolsonaro (PL) é aquele com maior nível de rejeição: 53% dos eleitores dizem que não votariam nele maneira alguma e em nenhuma circunstância.
09h49 - de São Paulo
Vaiado na véspera em uma churrascaria de classe média, na capital paulista, o presidente Jair Bolsonaro (PL) experimentou, na pele, o que os números das pesquisas eleitorais têm apresentado, nas últimas edições. A rejeição ao mandatário tem sido fator determinante em seu desempenho eleitoral.
Pesquisa apresentada pelo Instituto FSB, nesta segunda-feira, mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 41% de preferência dos eleitores, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece em segundo lugar na corrida presidencial, com 34%. Os números são da pesquisa estimulada, quando a lista de candidatos é apresentada ao eleitor.
Em terceiro lugar, Ciro Gomes (PDT) tem os mesmos 7%, seguido de Simone Tebet (MDB), com 3%. André Janones (Avante), teria 2%, mas já deixou a disputa para apoiar o PT. José Maria Eymael (DC) conta com 1%, assim como Pablo Marçal (Pros). Os demais candidatos não pontuaram.
Análise
A repulsa dos eleitores aos candidatos é outro fator que mostra dificuldades de mudanças consideráveis no cenário eleitoral. Bolsonaro é aquele com maior nível de rejeição: 53% dos eleitores dizem que não votariam nele maneira alguma.
Apesar do acirramento da disputa entre Lula e Bolsonaro, a pesquisa mostra também um alto grau de certeza do voto entre os eleitores, o que torna mais difícil a mudança das tendências apresentadas até agora. Por esse parâmetro, 73% dizem ter escolhido definitivamente o candidato em quem votar e que essa decisão não vai mudar até as eleições.