Rio de Janeiro, 20 de Setembro de 2024

Twitter remove mais de 3 mil contas vinculadas a governos

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Quinta, 02 de Dezembro de 2021 às 10:42, por: CdB

Das 3.465 contas removidas, 2.160 estavam vinculadas a operações atribuídas à China. A empresa também disse que iniciará o consórcio de pesquisa de moderação do Twitter no início de 2022, para estudar questões de governança de plataforma.

Por Redação, com Reuters - de São Francisco O Twitter disse nesta quinta-feira que removeu mais de 3 mil contas que operavam informações vinculadas a governos.
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Das 3.465 contas removidas, 2.160 estavam vinculadas a operações atribuídas à China
As contas do Twitter removidas estavam vinculadas a operações atribuídas a seis países, incluindo México, China e Rússia, disse a rede social em um blog. Das 3.465 contas removidas, 2.160 estavam vinculadas a operações atribuídas à China. A empresa também disse que iniciará o consórcio de pesquisa de moderação do Twitter no início de 2022, para estudar questões de governança de plataforma.

Facebook pode ser processado

O Facebook pode ser processado por grupos de consumidores por violações de privacidade, disse um consultor do tribunal superior da Europa na quinta-feira, em um caso alemão de jogos online que pode abrir caminho para uma ação semelhante em toda a União Europeia. O Facebook se viu no banco dos réus depois que a Federação das Organizações Alemãs de Consumidores entrou com um processo alegando que a rede social havia permitido que operadoras de jogos online coletassem dados pessoais de jogadores de maneira inadequada. – Os Estados-Membros podem permitir que as associações de defesa do consumidor abram ações representativas contra as infrações à proteção dos dados pessoais – disse em um parecer, Richard de la Tour, advogado-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), com sede em Luxemburgo. Essas ações devem ser baseadas em violações de direitos derivados diretamente do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD), acrescentou ele, referindo-se às regras de privacidade da União Europeia adotadas há três anos. Os jogos foram oferecidos no App Center do Facebook em 2012. Ao jogar, os usuários concordaram automaticamente em compartilhar dados pessoais, incluindo endereços de email. Ao final do jogo, eles receberiam uma mensagem dizendo que o aplicativo poderia utilizar seus status, fotos e outras informações. Um tribunal de primeira instância alemão decidiu a favor da federação alemã, levando o Facebook a apelar para um tribunal superior, que posteriormente buscou o conselho do TJUE. Desde então, o Facebook renovou suas configurações de privacidade. – Analisaremos a opinião do advogado-geral. A clareza jurídica sobre o escopo e o processo do RGPD é importante e estamos satisfeitos que o Tribunal de Justiça da União Europeia esteja considerando as questões levantadas neste caso – disse um porta-voz da Meta Platforms, controladora do Facebook.
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