Tribunal abre processo para apurar compra de Viagra por Forças Armadas

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Publicado Quinta, 14 de Abril de 2022 às 10:39, por: CdB

O caso foi trazido à tona pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), que na segunda-feira denunciou a compra do medicamento utilizado para impotência sexual pelas Forças Armadas, tendo como base informações do Portal da Transparência.

Por Redação, com ABr - de Brasília

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma representação para apurar a licitação pelas Forças Armadas de 35 mil comprimidos de citrato de sildenafila, substância mais conhecida como Viagra, nome de um dos principais medicamentos para disfunção erétil do mercado.

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Representação é relatada pelo ministro Weder de Oliveira
A representação, aberta na terça-feira, é relatada pelo ministro Weder de Oliveira e tem por objeto apurar o suposto “desvio de finalidade em compras de 35.320 comprimidos de citrato de sildenafila, popularmente conhecido como Viagra, e a comprovação de superfaturamento de 143%”, de acordo com informações do processo”. O caso foi trazido à tona pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO), que na segunda-feira denunciou a compra do medicamento utilizado para impotência sexual pelas Forças Armadas, tendo como base informações do Portal da Transparência. O parlamentar enviou requerimento pedindo explicações ao Ministério da Defesa.

Ministério da Defesa

Em nota, o Ministério da Defesa justificou a compra afirmando que "a aquisição de sildenafila visa o tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar". A pasta acrescentou que os “processos de licitação e compra de medicamentos seguem os preceitos legais previstos e as demandas do Sistema de Saúde do Exército, responsável por prover assistência médico-hospitalar a militares e seus dependentes, totalizando mais de 700 mil pessoas". O Exército, a Marinha e a Aeronáutica também divulgaram nota afirmando o objetivo de utilizar o remédio para o tratamento de hipertensão arterial pulmonar. Na quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro comentou a compra de Viagra, dizendo que a quantidade licitado “não é nada” diante do contingente das Forças Armadas e que o medicamento é utilizado sobretudo por “inativos e pensionistas”.  
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