Tebet se diz favorável à divisão do Ministério da Justiça e Segurança

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Publicado Quarta, 29 de Novembro de 2023 às 19:20, por: CdB

A ministra chegou a ser cotada para assumir o Ministério da Segurança Pública, caso houvesse o desmembramento, mas negou qualquer interesse em ocupar a pasta. A discussão sobre o fatiamento do ministério começou com a indicação do atual chefe da autarquia, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF).


Por Redação - de Brasília

Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet confirmou a jornalistas, nesta quarta-feira, que o Orçamento comporta o desmembramento do Ministério da Justiça e Segurança Pública em dois: o da Justiça e o da Segurança Pública. O debate entrou na pauta no Planalto.

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A ministra Simone Tebet (MDB-MS) é um dos nomes cogitados para o Ministério da Segurança Pública, caso ele venha a existir


— Caber no orçamento cabe porque o orçamento de 2023 foi aprovado sem 5 ministérios, que foram criados depois. Nós fizemos o remanejamento. Se precisar de autorização legislativa para fazer alguma alteração no orçamento, nós fazemos. Então isso cabe — disse Tebet a jornalistas.

A ministra chegou a ser cotada para assumir o Ministério da Segurança Pública, caso houvesse o desmembramento, mas negou qualquer interesse em ocupar a pasta. A discussão sobre o fatiamento do ministério começou com a indicação do atual chefe da autarquia, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Tebet, no entanto, pronunciou-se favoravelmente, à volta do ministério em seu plano de governo, apresentado durante as eleições presidenciais de 2022,

 

Compromissos


“Recriar o Ministério da Segurança Pública, com tolerância zero ao crime organizado, colocando a União no centro da organização, coordenação e articulação das ações de enfrentamento”, escreveu a então candidata, no capítulo de “Princípios, diretrizes e compromissos”.

Questionada pelos jornalistas, Tebet voltou a se posicionar a favor da medida.

— O Ministério da Segurança Pública é praticamente um mundo a ser resolvido de problemas. Eu sou de um Estado de fronteira, eu conheço a realidade da fronteira e da violência no Brasil. Eu sei por onde passam as drogas, o tráfico de armas e toda a marginalidade que vem da fronteira — concluiu.

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