O lançamento abre um novo leque de possibilidades para montar suas próprias listas de reproduções na plataforma de streaming sueca. Com o recurso, basta digitar comandos de texto, como "músicas para um domingo chuvoso", "músicas animadas para a academia" ou "músicas acústicas para uma viagem de carro", para montar as playlists.
Por Redação, com Canaltech - de Brasília
A onda da inteligência artificial generativa alcançou o Spotify. No domingo, a empresa revelou um sistema para criar playlists através de prompts de comando, similar aos chatbots ChatGPT, Gemini e Copilot, sem ter que selecionar música por música. Por ora, apenas a versão Beta do recurso está disponível para assinantes em um grupo selecionado de países.
Playlist do Spotify criada por IA
O lançamento abre um novo leque de possibilidades para montar suas próprias listas de reproduções na plataforma de streaming sueca. Com o recurso, basta digitar comandos de texto, como "músicas para um domingo chuvoso", "músicas animadas para a academia" ou "músicas acústicas para uma viagem de carro", para montar as playlists.
Ao inserir os prompts, o Spotify utiliza um algoritmo de IA para selecionar as canções e, em seguida, apresentá-las em uma lista no aplicativo. Caso precise de ajustes, você só precisa fazer comandos como "coloque mais pop", "deixe a playlist mais calma", "preciso de mais empolgação", entre outras possibilidades, na caixa de texto até deixá-la do seu jeito.
A lista de músicas fica salva na biblioteca da conta após a criação, assim como as demais. Ou seja, você pode reproduzi-la quando quiser, assim como editá-la posteriormente para retirar uma música que enjoou ou um novo hit que não sai da sua cabeça, por exemplo.
Restrito a poucos países
Contudo, os brasileiros ainda não conseguem aproveitar o benefício: apenas usuários da Austrália e do Reino Unido conseguem experimentar a ferramenta durante o período inicial de testes. Além disso, a novidade está limitada aos aplicativos para Android e iOS, ainda indisponível para as versões web e para Windows, macOS e Linux.
Não há previsão de liberação da ferramenta para o Brasil e outros países.