Sobrinho de Bolsonaro, Léo Índio é alvo da Polícia Federal

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Publicado Quarta, 25 de Outubro de 2023 às 13:19, por: CdB

A 19ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada em janeiro, mira tanto os participantes como os incentivadores da ação. Léo Índio é acusado de participação nos atos golpistas em Brasília, que deixaram grande parte da sede dos três poderes totalmente destruída, em 8 de janeiro.


Por Redação, com RBA - de Brasília


Sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, é alvo de busca e apreensão em operação da Polícia Federal nesta quarta-feira.




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Na foto, Léo Índio aparece com os olhos vermelhos, segundo ele próprio devido ao gás lacrimogêneo usado pela PM do DF

A 19ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada em janeiro, mira tanto os participantes como os incentivadores da ação. Léo Índio é acusado de participação nos atos golpistas em Brasília, que deixaram grande parte da sede dos três poderes totalmente destruída, em 8 de janeiro.


Além de participar da invasão, Léo Índio chegou a fazer postagens em redes sociais, com fotos do lado de fora do Congresso Nacional e próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma das publicações, aparece com os olhos vermelhos, segundo ele próprio devido ao gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar do Distrito Federal. “Muitos feridos, muitos socorridos. Patriotas não cometem vandalismo”, escreveu, mais tarde, em outro post alvo da PF desta quarta.


Descrito como sobrinho de Bolsonaro em suas redes sociais, Léo Índio chegou a ser candidato pelo PL à Câmara Legislativa do Distrito Federal em 2022, mas não foi eleito. Ele também atuou como assessor do senador Chico Rodrigues (União Brasil-RR). No final de janeiro, o primo dos Bolsonaro já havia sido alvo de um mandado de buscas em seus endereços em Brasília e no Rio.



PF cumpre mandados de prisão


Além de Léo Índio, a PF também faz buscas e apreensões contra outros 12 suspeitos de participação nos atos de vandalismo em Cuiabá e Cáceres (MT), Santos (SP), São Gonçalo (RJ) e Brasília. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também deu aval para a prisão de mais cinco pessoas pelo 8 de janeiro.


Os fatos investigados incluem sete crimes, segundo a PF. São eles: abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.




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