Publicado Quinta, 03 de Dezembro de 2020 às 10:50, por: CdB
"A pandemia de Covid-19 pesou sobre a economia de serviços, com o aumento na atividade sendo marginal e mais fraco do que em outubro. Temores de nova alta nos casos de Covid-19 e as restrições associadas que pode trazer restringiram o otimismo das empresas", resumiu a diretora econômica da IHS Markit, Pollyanna De Lima.
Por Redação - de São Paulo
O crescimento do setor de serviços do Brasil perdeu um pouco de força em novembro, diante dos contínuos temores relacionados ao coronavírus, mas ainda assim a atividade registrou a primeira expansão do emprego desde fevereiro, ajudada por crescimento dos novos trabalhos, apontou nesta quinta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
O setor de serviços é considerado o motor da economia, mas está cada vez mais pressionado pela pandemia
Entretanto, o otimismo para os próximos 12 meses diminuiu e houve forte aumento nos custos de insumos, levando o PMI de serviços a cair a 50,9 em novembro, de 52,3 em outubro, quando havia marcado máxima em nove meses.
Otimismo
Embora esse resultado indique apenas uma taxa marginal de expansão, o índice permaneceu acima da marca de 50, que separa crescimento de contração, pelo terceiro mês seguido.
— A pandemia de Covid-19 pesou sobre a economia de serviços, com o aumento na atividade sendo marginal e mais fraco do que em outubro. Temores de nova alta nos casos de Covid-19 e as restrições associadas que pode trazer restringiram o otimismo das empresas — resumiu a diretora econômica da IHS Markit, Pollyanna De Lima.
A pesquisa aponta que o aumento na atividade de negócios refletiu expansão das novas encomendas e a reabertura de algumas unidades, embora o desempenho dos fornecedores de serviços tenha sido contido pela pandemia de Covid-19.