Hamas anuncia que responderá a uma contraproposta de trégua

Arquivado em:
Publicado Domingo, 28 de Abril de 2024 às 10:56, por: CdB

Egito, Qatar e Estados Unidos tentaram, sem sucesso até o momento, concretizar um novo acordo para uma trégua em Gaza, depois de um cessar-fogo em novembro que permitiu a libertação de 80 reféns israelenses, trocados por 240 palestinos detidos nas prisões de Israel.


Por Redação, com CartaCapital - de Gaza


Uma fonte de alto escalão do Hamas disse à agência AFP neste domingo 28 que o movimento palestino apresentará nesta segunda-feira, no Egito, uma resposta à contraproposta de Israel para alcançar um cessar-fogo em Gaza.




hamas-1.jpg
Garota palestina transporta água na Cidade de Gaza, em 31 de março de 2024, em meio à destruição causada pelos ataques israelenses

Segundo a fonte, que pediu anonimato, uma delegação do movimento, liderada por Khalil Al Hayya, dará a resposta durante uma reunião com autoridades do serviço de inteligência egípcio.


Al Hayya, número dois do braço político do Hamas em Gaza, anunciou no sábado que o movimento estava examinando a resposta.


Egito, Qatar e Estados Unidos tentaram, sem sucesso até o momento, concretizar um novo acordo para uma trégua em Gaza, depois de um cessar-fogo em novembro que permitiu a libertação de 80 reféns israelenses, trocados por 240 palestinos detidos nas prisões de Israel.


No papel de mediador, o Egito enviou uma delegação a Israel nesta semana para tentar avançar com as negociações, que acontecem enquanto os combates prosseguem em Gaza.



Os esforços diplomáticos


Nos últimos dias, os esforços diplomáticos foram intensificados para conseguir uma trégua e um acordo que permitam a libertação dos reféns sequestrados pelo Hamas desde o início da guerra, há mais de seis meses.


O portal de notícias americano Axios informou que a proposta mais recente de Israel inclui a vontade de debater o “restabelecimento de uma calma sustentável” em Gaza após a libertação de reféns, de acordo com dois funcionários de alto escalão do governo.


Esta é a primeira vez em quase sete meses de guerra que as autoridades israelenses sugerem estar abertas a discutir o fim da guerra, segundo o Axios.




Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo