Rio de Janeiro, 20 de Setembro de 2024

Rússia fará corredor humanitário em indústria de Severodonetsk

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Terça, 14 de Junho de 2022 às 10:30, por: CdB

Moscou voltou a "convidar" os militares que estão no local a depor armas e a permitir a saída dos civis. "O corredor humanitário funcionará das 8h (hora local) às 20h", informou a nota do Ministério da Defesa, destacando que as pessoas serão levadas para Svatovo, também em Lugansk.

Por Redação, com ANSA - de Moscou

A Rússia anunciou nesta terça-feira que abrirá um corredor humanitário para a saída de civis que estão escondidos na área da indústria química Azot, em Severodonetsk, na região de Lugansk, informou a agência de notícias Tass.
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Área de indústria química Azot está sendo defendido por militares
E, mais uma vez, Moscou voltou a "convidar" os militares que estão no local a depor armas e a permitir a saída dos civis. "O corredor humanitário funcionará das 8h (hora local) às 20h", informou a nota do Ministério da Defesa, destacando que as pessoas serão levadas para Svatovo, também em Lugansk. O governo da Ucrânia não confirmou a informação até o momento. Nesta terça, o chefe da administração militar-civil da cidade, Oleksandr Stryuk, afirmou que há cerca de "540 a 560 civis" se refugiando nos abrigos antiaéreos dos constantes ataques dos russos. A mensagem foi publicada no Telegram, e repercutida pelo jornal "Ukrainska Pravda", e o representante ainda afirmou que há constantes tentativas de invasão por terra e "intensos combates".

Complexo siderúrgico Azovstal

A situação na Azot corre o risco de repetir o que foi visto no complexo siderúrgico Azovstal, em Mariupol, que acabou se tornando o último refúgio ucraniano enquanto a cidade era tomada pelas tropas russas. Severodonetsk é uma das principais cidades da região de Lugansk que, assim como a província vizinha de Donetsk, integra a área do Donbass. Grupos pró-Rússia estão em luta contra Kiev por independência desde 2014 e sempre contaram com o apoio de Moscou no fornecimento de armas e treinamento militar. Apesar do tempo de conflito, essas organizações não controlavam todo o território das duas províncias, que agora estão em disputa. Em maio, a conquista do Donbass tornou-se o principal foco da guerra iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro após o fracasso na tentativa de tomar a capital Kiev.
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