Relevância inconteste

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Publicado Sexta, 28 de Abril de 2023 às 09:05, por: CdB

De todas as bandeiras a serem agitadas no 1º de Maio, cumprindo a pauta da Conclat 2022, as reivindicações do mínimo e de sua política têm um alcance primordial.


Por João Guilherme Vargas Netto - de São Paulo


As comemorações brasileiras do 1º de Maio 2023 deveriam ter como eixo a oportunidade de avanço civilizatório com o anúncio presidencial do novo valor acrescido do salário mínimo e a apresentação de uma proposta de política permanente para sua valorização.




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Comemoração de 1º de maio em São Bernardo do Campo, São Paulo, em plena ditadura militar no ano de 1980

Repetiria-se no Brasil da atualidade a relação histórica entre as manifestações e comemorações do 1º de Maio que se afirmaram no mundo inteiro no século passado como ocasiões de luta pela redução da jornada de trabalho; aqui, este ano, trata-se de avançar na valorização do salário mínimo.



Primeiro de Maio


De todas as bandeiras a serem agitadas no 1º de Maio, cumprindo a pauta da Conclat 2022, as reivindicações do mínimo e de sua política têm um alcance primordial.


Trata-se do cumprimento da promessa de Lula e, ao apresentar ao Congresso Nacional a proposta da política permanente de valorização do salário mínimo o movimento sindical testará a real correlação de forças parlamentares a seu favor na Câmara e no Senado.


Ambas as iniciativas interessam a milhões de trabalhadores, formais, informais, aposentados e pensionistas, configurando-se como já foi dito anteriormente a maior negociação de salários do mundo e até o período Temer-Bolsonaro a maior vitória sindical dos trabalhadores brasileiros no século XXI, com as marchas à Brasília e as negociações com Lula e Dilma.


Ao lutar pela valorização do salário mínimo nas comemorações unitárias do 1º de Maio o movimento sindical brasileiro contribui para que esta data, a única verdadeiramente universal, conforme o testemunho de José Luiz Del Roio, adquira relevância inconteste.


 

João Guilherme Vargas Netto, é consultor sindical de diversas entidades de trabalhadores em São Paulo.


As opiniões aqui expostas não representam necessariamente a opinião do Correio do Brasil



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