Reino Unido quer bloqueio total da Sputnik e RT

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Publicado Quarta, 04 de Maio de 2022 às 07:43, por: CdB

Sanções também foram aplicadas a Maksim Oreshkin, assessor do presidente russo e ex-ministro do Desenvolvimento Econômico. O Reino Unido já aplicou sanções contra mais de 1,6 mil indivíduos e empresas russos.

Por Redação, com Sputnik - de Londres

Assim como a União Europeia, os britânicos aplicaram sanções contra a Companhia Estatal de Transmissão de Rádio e Televisão em Toda a Rússia, bem como a outros meios de comunicação e jornalistas russos.

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O Reino Unido já aplicou sanções contra mais de 1,6 mil indivíduos e empresas russos

Além disso, os britânicos proibirão o acesso da Rússia aos serviços de consultoria de gestão, contabilidade e recursos humanos.

"As novas medidas significarão que as empresas russas não poderão utilizar os serviços contábeis de classe mundial, consultoria de gestão e relações públicas do Reino Unido, que representam 10% das importações russas nestes setores", informou o MRE britânico.

Com isso, os britânicos pretendem elevar a pressão econômica sobre o Kremlin para mudar o rumo na situação da Ucrânia.

Sanções também foram aplicadas a Maksim Oreshkin, assessor do presidente russo e ex-ministro do Desenvolvimento Econômico.

O Reino Unido já aplicou sanções contra mais de 1,6 mil indivíduos e empresas russos.

Liberdade de expressão para proteger Biden

O chefe do Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS, na sigla em inglês), Alejandro Mayorkas, declarou apoio total ao recém-criado conselho contra a desinformação.

A criação do conselho gerou muitas críticas no país, sendo considerado um atentado à liberdade de expressão, tendo semelhanças com o romance de George Orwell "1984", onde o governo fazia de tudo para que as pessoas não tivessem acesso à informação a não ser aquela fornecida pelas autoridades.

Contudo, Mayorkas defendeu a iniciativa do governo norte-americano, alegando que as medidas são destinadas a combater futuras ameaças de desinformação dos inimigos, segundo a CNN.

Além disso, ele garantiu que o governo norte-americano não tem intenção de "espionar os cidadãos ou criar uma autoridade operacional".

Isso mostra que os norte-americanos sempre usam seus "inimigos imaginários" e falsos pretextos para criar medidas de acordo com seus interesses, até mesmo contra seu próprio povo.

O anúncio da criação do conselho surgiu depois de Elon Musk fechar o acordo de compra do Twitter, por US$ 44 bilhões (R$ 218,4 bilhões).

Vale ressaltar que Musk prometeu restaurar a liberdade de expressão na plataforma. O Twitter foi acusado de influenciar a eleição presidencial de 2020, quando suprimiu as notícias sobre um suposto escândalo envolvendo Biden.

Ironicamente, Nina Jankowicz, que liderará o novo conselho contra a desinformação, na ocasião, promoveu fake news sobre o suposto escândalo de Biden semanas antes da eleição de 2020.

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