EUA enviam ao Reino Unido garantias para a extradição de Julian Assange

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Publicado Quarta, 17 de Abril de 2024 às 13:12, por: CdB

O jornalista é acusado pelo governo norte-americano de vazar mais de 700 mil documentos confidenciais sobre atividades diplomáticas e militares do país. Se for extraditado, poderá ser condenado a 175 anos de prisão.


Por Redação, com Poder360 - de Washington/Londres


Os Estados Unidos atenderam a uma ordem da Suprema Corte do Reino Unido, em Londres, e forneceram garantias que podem levar à extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.




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Julian Assange tem pelo menos 18 acusações nos Estados Unidos por conta dos documentos vazados no Wikileaks

O jornalista é acusado pelo governo norte-americano de vazar mais de 700 mil documentos confidenciais sobre atividades diplomáticas e militares do país. Se for extraditado, poderá ser condenado a 175 anos de prisão.


Em 26 de março, a Corte britânica deu três semanas para que a Casa Branca enviasse novos documentos e respondessem a perguntas sobre o caso. “O senhor Assange não será extraditado imediatamente.


O Tribunal deu ao governo dos Estados Unidos 3 semanas para dar garantias satisfatórias”, disse a Suprema Corte na decisão. O prazo para o envio da documentação terminou na terça-feira.



Liberdade de expressão


No documento, ao qual à agência inglesa de notícias Reuters teve acesso, a Casa Branca afirma que Assange poderá recorrer à primeira Emenda da Constituição dos EUA, que garante a liberdade de expressão. Porém, destaca que a “aplicabilidade da primeira Emenda é exclusivamente da competência dos tribunais dos EUA”. O documento também diz que a sentença de morte não será solicitada nem imposta.


Julian Assange está preso na Inglaterra desde 2019. Antes, de 2012 a 2019, ele ficou confinado em asilo na Embaixada do Equador em Londres.


Os EUA pedem a extradição para que o fundador do Wikileaks responda a 18 acusações no país, a maioria relacionada à divulgação de dados confidenciais militares. Uma nova audiência está marcada para 20 de maio, em Londres.




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