Reino Unido enfrenta mais paralisações com provável greve de professores

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Publicado Segunda, 16 de Janeiro de 2023 às 11:40, por: CdB

A secretária-geral adjunta do NEU, Mary Bousted, disse que é a favor de uma paralisação em 1º de fevereiro, data em que 100 mil trabalhadores do setor público devem entrar em greve no que pode se tornar o maior dia de paralisação coordenada do Reino Unido em décadas.

Por Redação, com Reuters - de Londres

Professores na Inglaterra e no País de Gales devem anunciar uma greve ainda nesta segunda-feira, juntando-se a enfermeiros, trabalhadores ferroviários e outros, em mais uma dor de cabeça para o governo do primeiro-ministro Rishi Sunak.

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Enfermeiras e enfermeiros fazerm passeata durante greve em Londres

O resultado de uma votação entre os professores pertencentes ao Sindicato Nacional da Educação (NEU) está previsto para a tarde de segunda-feira. Fontes sindicais disseram ao Sunday Times que membros na Inglaterra e no País de Gales votaram a favor de greves a partir de fevereiro.

A secretária-geral adjunta do NEU, Mary Bousted, disse que é a favor de uma paralisação em 1º de fevereiro, data em que 100 mil trabalhadores do setor público devem entrar em greve no que pode se tornar o maior dia de paralisação coordenada do Reino Unido em décadas.

Sunak está sob crescente pressão para tentar resolver disputas salariais com centenas de milhares de trabalhadores após meses de greves.

Com a inflação em mais de 10%, trabalhadores de vários setores exigem salários mais altos.

Sindicato educacional

O NEU, maior sindicato educacional do Reino Unido, com cerca de 500 mil membros, disse que o governo ofereceu a seus membros um aumento salarial de 5%, o que equivale a um corte salarial devido aos preços em alta. Os baixos salários dos professores levaram muitos a deixar a profissão, segundo o sindicato.

O governo tem afirmado que não pode arcar com grandes aumentos salariais e alertado que qualquer grande elevação nos salários exacerbaria o problema da inflação.

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