Segundo Costa, no ano passado o partido adotou uma resolução que estabelece que caberá ao diretório nacional uma definição sobre as candidatura nas cidades com mais de 100 mil eleitores. No momento, Curitiba é o centro urbano com maior nível de tensão.
Por Redação - de Brasília
O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), um dos maiores do país, passou a organizar cada um dos mais de 5 mil municípios onde disputará as eleições de novembro deste ano. Diante qualquer desacordo em nível municipal, a última palavra caberá à cúpula do partido, segundo orientação interna da legenda à qual a reportagem do Correio do Brasil teve acesso.
Em algumas capitais brasileiras, entre elas Curitiba, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo, o PT irá às urnas como coadjuvante de outras legendas.
— Nós do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) pedimos que se comunicassem aos municípios que esse acompanhamento seria feito diretamente pela direção nacional. Pedimos que todas as ações que estivessem caminhando sobre tática eleitoral aguardassem pronunciamento do diretório nacional — disse o senador e coordenador do GTE, Humberto Costa (PE), a jornalistas.
Curitiba
Segundo Costa, no ano passado o partido adotou uma resolução que estabelece que caberá ao diretório nacional uma definição sobre as candidatura nas cidades com mais de 100 mil eleitores. No momento, Curitiba é o centro urbano com maior nível de tensão, uma vez que o PT local reluta em apoiar o ex-prefeito Luciano Ducci (PSB).
— Curitiba está em suspenso. Pode ser que a direção resolva avocar para si essa questão — acrescentou o senador.
Em um vídeo, distribuído pelas redes sociais neste fim de semana, o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) critica a direção nacional da legenda.
— Essa possível decisão em nada muda minha determinação de continuar defendendo candidatura própria em Curitiba — desafiou o parlamentar.