Professores do DF realizam paralisação contra retorno das aulas presenciais

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Publicado Segunda, 01 de Novembro de 2021 às 11:43, por: CdB

A portaria, publicada no Diário Oficial do DF, estabelece o regresso total dos estudantes às atividades de ensino e aprendizagem, em todos os níveis, etapas, anos/séries e modalidades da educação nas unidades escolares da rede.

Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília

Com pouco mais de 30 dias para o final do ano letivo, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) determinou, no dia 29 de outubro, o retorno de 100% das aulas presenciais a partir da próxima quarta-feira.
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Ato contra a volta total das aulas será realizada em frente à Secretaria de Educação
A portaria, publicada no Diário Oficial do DF, estabelece o regresso total dos estudantes às atividades de ensino e aprendizagem, em todos os níveis, etapas, anos/séries e modalidades da educação nas unidades escolares da rede. Contrário à determinação, o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) convocou a categoria para uma paralisação das atividades escolares na data prevista para o retorno das aulas. O ato foi realizado, às 9h, em frente à Secretaria de Educação, no Setor Bancário Norte. A diretora do sindicato, Rosilene Correa, disse que a medida do governo foi tomada sem qualquer diálogo com a comunidade escolar, com a entidade sindical ou com o Comitê de Monitoramento do Retorno às Aulas Presenciais, liderado pela deputada distrital, Arlete Sampaio (PT). – Simplesmente determinou o retorno. Nós não temos espaço suficiente (nas escolas) para garantir o distanciamento. Essa medida não é razoável, tem pontos a serem tratados, por isso, diante da ausência de diálogo, nós faremos uma paralisação para forçar o diálogo com a secretaria de educação e ver as reais condições para o retorno presencial – destaca a dirigente. Correa ressalta ainda que o incentivo por parte do governo da desobrigação do uso da máscara em todos os ambientes induz “as nossas crianças e jovens a abandonar à proteção colocando a vida das pessoas em maior risco”, diz. “Não se acaba a pandemia por decreto”, completa.

Covid-19

Em comunicado à população, o Sindicato informa que a resolução do GDF “é muito grave” e  coloca em risco milhares de vidas, por esse motivo não haverá aula na rede de ensino no dia 3. A instituição exige também que o governo “reconsidere a decisão”. De acordo com a portaria do GDF, poderá ser mantida a oferta da modalidade remota para os estudantes, profissionais de educação ou colaboradores que estiverem em isolamento em razão de adoecimento por covid-19 ou quarentena em decorrência de contato próximo com caso confirmado da doença. O turno será de quatro horas diárias até o término do ano letivo de 2021, exceto as modalidades e atendimentos com horários diferenciados, estabelecidos pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. O documento estabelece que a adoção e o cumprimento das medidas de prevenção, monitoramento e controle da covid-19 são de responsabilidade de gestores, profissionais da educação, colaboradores, estudantes, pais e/ou responsáveis e frequentadores das unidades escolares e instituições educacionais parceiras.
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