Processada, Damares Alves responde a ação e pode ser presa

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Publicado Terça, 22 de Novembro de 2022 às 12:13, por: CdB

As afirmações de Damares foram feitas em meio à campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL), durante um culto evangélico realizado na igreja Assembleia de Deus Ministério Fama, em Goiânia. Poucos dias após ela fazer as supostas denúncias, Damares foi acusada no STF pelo crime de prevaricação.

Por Redação - de São Paulo
Senadora eleita, a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves (Republicanos-DF), não apresentou qualquer prova sobre as denúncias que fez, em outubro deste ano, acerca do suposto tráfico de crianças, tortura e abuso infantil no Arquipélago do Marajó (PA). Como o prazo para que fossem apresentadas provas da denúncia venceu, o processo segue adiante, na primeira instância.
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A ex-ministra e senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) responde a processo judicial
As afirmações de Damares foram feitas em meio à campanha pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL), durante um culto evangélico realizado na igreja Assembleia de Deus Ministério Fama, em Goiânia. Poucos dias após ela fazer as supostas denúncias, Damares foi acusada formalmente no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de prevaricação, que prevê pena de 3 meses a 1 ano de reclusão. O ministro do STF Ricardo Lewandowski, porém, remeteu o pedido de investigação à Justiça do Pará.

Nas ruas

O Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA) exigiu que a pasta comandada por ela informasse com detalhes todos os casos dessas denúncias recebidas, em trâmite ou não, nos últimos sete anos. Mas isso não ocorreu. Após a repercussão do caso, a ex-ministra disse que as denúncias que fez eram baseadas em relatos "ouvidos nas ruas do Marajó, nas ruas da fronteira”, sem qualquer referência posterior. Damares Alves é, reconhecidamente, difusora de notícias falsas. Muitas delas são mentiras grotescas que tentavam atingir a candidatura do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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