Presidente lidera moção pelo fim do ‘genocídio’ na Faixa de Gaza

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Publicado Sexta, 01 de Março de 2024 às 15:31, por: CdB

Em busca de resultados concretos, Lula voltou a pedir que os membros permanentes do Conselho de Segurança (CS) da ONU trabalhem pela paralisação da guerra contra os palestinos, na Faixa de Gaza. 

Por Redação, com ABr - de Kingstown
O presidente Lula (PT) sugeriu, no âmbito da na XVIII Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), nesta sexta-feira, uma moção pelo fim do “genocídio na Faixa de Gaza”. O encontro ocorre na capital das Ilhas São Vicente e Granadinas.
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Manifestantes, ao redor do mundo,  protestavam contra o genocídio em marcha na Faixa de Gaza, promovido por Israel
Lula mencionou, em seu discurso, a ação de Israel que matou mais de 100 palestinos desesperados por comida em Gaza, na véspera. — As pessoas estão morrendo na fila para obter comida. A indiferença da comunidade internacional é chocante. Eu quero aproveitar a presença do nosso querido companheiro secretário-geral da ONU, António Guterres, para propor uma moção da Celac pelo fim imediato desse genocídio — sugeriu.  

Ameaça

O presidente citou o artigo 99 da Carta da ONU, a fim de “levar à atenção do Conselho tema que ameaça a paz e a segurança internacional”. — Já são mais de 30 mil mortos. As vidas de milhares de mulheres e crianças inocentes estão em jogo. As vidas dos reféns do Hamas também estão em jogo. A nossa dignidade e humanidade estão em jogo. Por isso é preciso parar a carnificina em nome da sobrevivência da humanidade, que precisa de muito humanismo — acrescentou. Em busca de resultados concretos, Lula voltou a pedir que os membros permanentes do Conselho de Segurança (CS) da ONU trabalhem pela paralisação da guerra contra os palestinos, na Faixa de Gaza. Os integrantes permanentes são os únicos com poder de veto no colegiado. São eles: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. O Conselho aprovou, por exemplo, resoluções para a entrada de ajuda humanitária em Gaza, mas os EUA, sozinhos, vetaram ao menos três proposições sobre o cessar-fogo na região.
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