Presidente arruma outro emprego para sobrinho que deixou gabinete de Chico Rodrigues

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Publicado Terça, 03 de Novembro de 2020 às 11:45, por: CdB

Léo Índio pediu exoneração de cargo semelhante que exercia no gabinete do senador Chico Rodrigo (DEM-RR), horas depois que uma operação da Polícia Federal, em 14 de outubro, encontrou R$ 33.150,00 na cueca do então vice-líder do governo e em um cofre.

Por Redação - de Brasília
Primo muito próximo do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), conhecido como ’02', com quem chegou a dividir um apartamento, o familiar do presidente Léo Índio conseguiu um emprego e sua nomeação foi publicada, nesta terça-feira, no Diário Oficial do Senado. A partir de agora, é assessor parlamentar da Primeira Secretaria do Senado, comandada pelo senador Sérgio Petecão, do PSD do Acre, e aliado do governo.
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Amigos íntimos, desde a adolescência, Carluxo e Índio voltam ao noticiário em condições adversas
Léo Índio pediu exoneração de cargo semelhante que exercia no gabinete do senador Chico Rodrigo (DEM-RR), horas depois que uma operação da Polícia Federal, em 14 de outubro, encontrou R$ 33.150,00 na cueca do então vice-líder do governo e outros R$ 10 mil e US$ 6 mil em um cofre. Léo Índio recupera, assim, o salário de R$ 22 mil perdido com a exoneração.

Parente

Sobrinho de Rogéria Bolsonaro (Republicanos-RJ), ex-mulher do presidente e candidata a vereadora, no Rio, Índio teria sido alertado por ’02’ a pedir demissão, em uma estratégia para blindar Bolsonaro no escândalo. Desde então, aliados do governo e da família Bolsonaro se movimentaram para encontrar uma nova colocação para o primo de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). Na campanha presidencial, Índio era figura constante em vídeos gravados por Bolsonaro em casa, na Barra da Tijuca, no Rio. No início do governo, Léo Índio estava sempre presente no Palácio do Planalto, onde esteve 58 vezes nos primeiros 45 dias de gestão Bolsonaro. A pedido de Carlos Bolsonaro, de quem era muito próximo, o parente foi indicado para assumir um cargo no governo, mas na época o então ministro da Secretaria de Governo Carlos Alberto dos Santos Cruz atuou para impedir a nomeação.
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