Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Polícia combate tráfico internacional de aves silvestres

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Terça, 17 de Setembro de 2024 às 12:34, por: CdB

Durante os trabalhos, foram identificadas conversas relacionadas à venda ilícita de aves, inclusive em grupos de mensagens dedicados ao tráfico internacional, transporte e armazenamento de pássaros.

Por Redação, com ACS – de Brasília

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, a Operação Aracê 2, com o objetivo de reprimir o tráfico internacional e o comércio ilegal de aves silvestres. A ação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em Icó (CE). A operação conta com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), e os mandados foram expedidos pela Justiça Federal no Ceará.

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Aracê 2

O trabalho decorre da análise do material apreendido na primeira fase da operação Aracê, deflagrada no último dia 5. Durante os trabalhos, foram identificadas conversas relacionadas à venda ilícita de aves, inclusive em grupos de mensagens dedicados ao tráfico internacional, transporte e armazenamento de pássaros.

Além de reunir provas para a conclusão do inquérito policial, a ação de hoje busca interromper os crimes ambientais em andamento, protegendo a fauna brasileira da exploração predatória. Os crimes investigados incluem maus tratos, tráfico internacional e interestadual de animais silvestres, associação criminosa, receptação e lavagem de dinheiro.

Crime de descaminho e lavagem de dinheiro

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, a Operação Rota Móvel para desarticular um esquema criminoso de descaminho de produtos eletrônicos, oriundos do Paraguai, e de lavagem de dinheiro. Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em imóveis localizados no estado do Paraná, sendo três na cidade de Foz do Iguaçu e dois na cidade de Cascavel.

A investigação revelou que os suspeitos internalizavam eletrônicos, principalmente celulares, notebooks e acessórios, sem o devido desembaraço aduaneiro, para comercialização em diversas lojas do país.

Os investigados estariam utilizando pessoas interpostas (“laranjas”) para lavar o dinheiro ilícito angariado. Estima-se um prejuízo de aproximadamente R$ 2 milhões ao erário. Além dos mandados de busca, a Justiça determinou o bloqueio das contas dos investigados. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de contrabando, descaminho e lavagem de capitais.

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