Plano do governo Lula é desarticular os movimentos de ultradireita

Arquivado em:
Publicado Quarta, 30 de Agosto de 2023 às 19:28, por: CdB

Padilha disse, ainda, que o governo avançou em suas pautas prioritárias dos primeiros seis meses de gestão com apoio de integrantes do chamado "centrão" no Congresso.


Por Redação, com BdF - de Brasília

A participação cada vez maior de integrantes de partidos de direita e centro-direita no núcleo do governo federal é vista com naturalidade pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Em entrevista ao site de notícias Brasil de Fato, Padilha destacou a necessidade de rechaçar os movimentos ligados aos ataques golpistas de 8 de Janeiro e disse que quem compartilhar desse sentimento é bem-vindo ao governo.

padilha.jpg
Condutor da política do governo Lula, no Congresso, o ministro Alexandre Padilha (PT-SP) negocio a entrada do 'Centrão' no ministério


Padilha disse, ainda, que o governo avançou em suas pautas prioritárias dos primeiros seis meses de gestão com apoio de integrantes do chamado "centrão" no Congresso.

— Essas bancadas, no primeiro semestre, estiveram alinhadas conosco naquilo que eram as prioridades estabelecidas pelo governo: a defesa da democracia; rechaçar o terrorismo dia 8 de Janeiro; apurar e punir os responsáveis por aqueles atos terroristas; a defesa da recuperação econômica do país e da recriação dos programas sociais — afirmou.

Extrema direita


A entrada do chamado "Centrão" no governo em ao menos duas pastas; além de alguns postos-chave como a Caixa Econômica, por exemplo, também foi alvo do comentário de Padilha.

— Primeiro, é importante a gente lembrar que há alguns partidos do centro do espectro político que já entraram no governo, têm ministros, desde o começo. Alguns no segundo turno já se posicionaram favoravelmente ao presidente Lula para derrotar Bolsonaro, construindo aquela frente ampla. E desde o dia 8 de janeiro, nós fomos ampliando essa frente o sentido de salvar a democracia — disse.

Programas


Ainda segundo o ministro, “todos aqueles parlamentares que toparam isolar a extrema direita bolsonarista, os golpistas do dia 8 de janeiro, defender a democracia e entraram junto conosco nesse esforço de recriar os programas sociais”.

— Todos os programas sociais criados aprovados no Congresso no primeiro semestre, como Mais Médicos, como o Programa de Aquisição de Alimentos, Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, e as mudanças importantes da economia, para a gente criar um ambiente positivo na economia, como reforma tributária e o marco fiscal, nós temos todo interesse de atrair, que esses parlamentares estejam no governo de alguma forma — concluiu.

Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo