PF apura sonegação de R$ 270 milhões com combustível

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Publicado Segunda, 15 de Março de 2021 às 09:58, por: CdB

O Ministério Público de São Paulo (MPSP), a Receita Federal e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deflagraram nesta segunda-feira a segunda fase da Operação Arinna, que apura um esquema de adulteração de combustíveis que, segundo as investigações, resultou na sonegação de mais de R$ 270 milhões em tributos federais.

Por Redação, com ABr - de Brasília O Ministério Público de São Paulo (MPSP), a Receita Federal e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deflagraram nesta segunda-feira a segunda fase da Operação Arinna, que apura um esquema de adulteração de combustíveis que, segundo as investigações, resultou na sonegação de mais de R$ 270 milhões em tributos federais.
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Operação apura sonegação de R$ 270 milhões com combustível
São cumpridos, ao todo, onze mandados de busca e apreensão nas cidades paulistas de Valinhos, Paulínia, Araraquara, Ibaté, Ribeirão Bonito, bem como em Cuiabá e Cocalinho, em Mato Grosso. De acordo com o MPSP, a organização criminosa responsável pelo esquema teria movimentado até R$ 4,8 bilhões. As diligências são um desdobramento da quebra de sigilos bancário e fiscal dos suspeitos, autorizada pela Justiça. “O exame das informações permitiu identificar o caminho percorrido pelo dinheiro, desde os financiadores do esquema investigado até os principais beneficiários desses recursos”, disse o MPSP, em nota.

Empresas

Segundo as investigações, duas empresas que foram alvo da primeira fase da operação - Sun Energy Indústria e Comércio, Importador e Exportador de Lubrificantes e Aditivos Eireli e Confidence Trading Comércio, Importação e Exportação de Produtos Químicos Eireli - comercializaram, aproximadamente, R$ 82 milhões de nafta, um derivado de petróleo. As duas companhias obtinham autorização da Agência Nacional do Petróleo para aquisição de nafta sob a justificativa de que o produto seria utilizado como insumo pela indústria petroquímica. “Por meio do cruzamento de dados, no entanto, foi possível visualizar que as aquisições de nafta estavam sendo financiadas por pessoas e empresas vinculadas ao setor de combustível”, disse o MPSP. “Essa substância desperta muito interesse de organizações criminosas em razão da sua composição química ser muito semelhante à da gasolina e por ter um custo menor”, finalizou o órgão.  
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