Falta de coordenação na festa do 1º de Maio decepciona o presidente

Arquivado em:
Publicado Quinta, 02 de Maio de 2024 às 18:42, por: CdB

Além de Lula e Macedo, também estavam presentes o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e os ministros Cida Gonçalves (Mulheres), Anielle Franco (Igualdade Racial), Luiz Marinho (Trabalho), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), André Fufuca (Esportes), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Silvio Almeida (Direitos Humanos) e Paulo Pimenta (Secom).


Por Redação - de Brasília

A falta de coordenação entre os organizadores das comemorações pelo Dia do Trabalhador na capital paulista gerou críticas públicas do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seu discurso, Lula não escondeu a decepção com a falta de público. Segundo o presidente, a convocação para a festa, realizada no estacionamento do estádio do Corinthians, no bairro do Itaquera, não ocorreu conforme o previsto.

lula.jpeg
Presidente Lula tem uma pequena maioria entre o eleitorado, um ano após a eleição


Ao apresentar seus ministros, ele falou que tratou do assunto com Márcio Macedo, titular da Secretaria-Geral da Presidência, que abrange também a área de Comunicação Social do Planalto.

— Ele (Márcio Macedo) é responsável pelo movimento social brasileiro. Não pense que vai ficar assim. Vocês sabem que eu conversei com ele (na véspera) sobre esse ato e eu disse para ele: 'Oh Márcio, o ato está mal convocado. O ato está mal convocado. Nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar’. Mas, de qualquer forma, eu estou acostumado a falar com mil, com um milhão (de pessoas), mas também, se for necessário, eu falo apenas com a senhora maravilhosa que está aqui na minha frente pra conversar com a gente — minimizou o presidente da República.

 

Presença


Antes da fala de Lula, outros dirigentes de centrais indicaram a necessidade da maior presença de grupos de esquerda nas ruas, em contraposição aos atos de direita convocados pelo ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), sem citá-lo, nominalmente.

O fiasco de público, no entanto, rendeu nas redes, entre aliados do ex-presidente a oportunidade para o que consideraram uma baixa participação dos atos das centrais, mesmo antes do evento começar efetivamente.

"Um boneco do Bolsonaro coloca mais gente na rua", ironizou o deputado de ultradireita Nikolas Ferreira (PL-MG).

"Lula bate mais um recorde de fiasco absoluto", acrescentou Gustavo Gayer (PL-GO).

 

Convidados


Além de Lula e Macedo, também estavam presentes o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e os ministros Cida Gonçalves (Mulheres), Anielle Franco (Igualdade Racial), Luiz Marinho (Trabalho), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), André Fufuca (Esportes), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Silvio Almeida (Direitos Humanos) e Paulo Pimenta (Secom).

Diante do fracasso na comunicação do ato público, o ambiente no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira, não era dos melhores. Mesmo entre os integrantes do núcleo político do governo, conforme apurou a reportagem do Correio do Brasil, nesta manhã, a ideia de que faltou uma estratégia mais apurada de divulgação reforçava a tese de uma guinada nos rumos da interação entre governo e o público.

Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo