A reunião para discutir o aumento da tensão na região fronteiriça pela disputa por Essequibo, região guianense rica em petróleo que é reivindicada historicamente pela Venezuela, acontecerá nesta quinta-feira, nas ilhas São Vicente e Granadinas, país do Caribe que comanda atualmente a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e que intermediou este encontro.
Por Redação - de Brasília
Diplomata e assessor especial da Presidência da República, o ex-chanceler Celso Amorim - escalado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para representá-lo em uma reunião entre os presidentes da Venezuela e da Guiana, Nicolás Maduro e Irfaan Ali, respectivamente - disse nesta terça-feira que a intenção do Brasil será promover o diálogo entre as nações vizinhas, sem qualquer intenção de apresentar ou apoiar qualquer proposta sobre a mesa que tenha por objetivo resolver a disputa entre os dois países pelo território de Essequibo.
— Não vamos tirar nada da cartola! Importante estimular o diálogo — disse Amorim ao jornalista Igor Gadelha, colunista do diário brasiliense ‘Metrópoles’.
Caribe
Amorim ressaltou, ainda, que o Brasil poderá ajudar a intermediar o conflito, mas somente se demandado, embora a solução precise ser proposta por um dos lados envolvidos no litígio que perdura desde o século XIX.
A reunião para discutir o aumento da tensão na região fronteiriça pela disputa por Essequibo, região guianense rica em petróleo que é reivindicada historicamente pela Venezuela, acontecerá nesta quinta-feira, nas ilhas São Vicente e Granadinas, país do Caribe que comanda atualmente a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e que intermediou este encontro.
Convidado para o encontro, o presidente Lula alegou problemas de agenda para comparecer, destacando o experiente negociador Celso Amorim para representá-lo. O ex-ministro das Relações Exteriores em dois mandatos de Lula acompanha os fatos, de perto, com encontros realizados entre os presidentes das nações em conflito.