Otimismo sobre negociações EUA-China faz dólar cair

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Publicado Quinta, 05 de Setembro de 2019 às 09:46, por: CdB

O tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta quinta-feira, favorecido pelo cenário externo.

Por Redação, com Reuters - de São Paulo O dólar voltava a cair nos primeiros negócios desta quinta-feira, um dia depois de registrar a maior desvalorização diária desde outubro de 2018, na esteira do otimismo que dava o tom no exterior, após notícia de que EUA e China retomarão negociações comerciais de alto nível renovar expectativas de resolução para a guerra comercial travada entre as duas maiores economias do mundo.
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Por volta de 9h15, o dólar à vista cedia 0,73%, a R$ 4,0755 na venda. Na véspera, a cotação recuou 1,79%.
Por volta de 9h15, o dólar à vista cedia 0,73%, a R$ 4,0755 na venda. Na véspera, a cotação recuou 1,79%, a R$ 4,1051 na venda, maior baixa percentual diária desde 8 de outubro de 2018 (-2,35%). Na B3, o dólar futuro cedia 0,34%, a R$ 4,0870. Ibovespa O tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta quinta-feira, favorecido pelo cenário externo, particularmente com a notícia de que China e Estados Unidos concordaram em retomar negociações comerciais em outubro, com papéis de bancos puxando o movimento e colocando o Ibovespa nos patamares de meados de agosto. Às 11:32, o Ibovespa .BVSP subia 1,89 por cento, a 103.114,83 pontos. O Ibovespa não tocava os 103 mil pontos desde 14 de agosto. O volume financeiro somava R$ 5,19 bilhões. Em meio a preocupações sobre os efeitos da guerra comercial na atividade econômica global, trazia algum alívio acordo entre China e EUA para realizar negociações comerciais de alto nível no início de outubro em Washington. - O fluxo de notícias positivas segue no contexto global e atua novamente como gatilho para a recuperação do mercado financeiro global - afirmou a equipe da corretora Mirae Asset, em nota enviada a clientes. No Brasil, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou a reforma da Previdência, que segue, agora, ao plenário da Casa, e também chancelou sugestão de criar uma PEC paralela para incorporar mudanças ao texto. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que a Casa pode votar a PEC principal da reforma já na próxima semana. Ele também garantiu celeridade na tramitação da chamada PEC paralela. Wall Street Os índices acionários de Wall Street operavam em alta nesta quinta-feira, com a esperança de uma diminuição nas tensões comerciais depois que os Estados Unidos e a China concordaram em retomar negociações de alto nível no próximo mês, enquanto dados mostrando forte criação de empregos no setor privado atenuaram algumas preocupações de desaceleração. Às 11:20 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 1,8%, a 26.830 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 1,340128%, a 2.977 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 1,94%, a 8.132 pontos. O Ministério do Comércio da China disse que sua equipe comercial estabelecerá as bases para as negociações de outubro com seus pares norte-americanos em meados de setembro. - A retomada das negociações comerciais está motivando o entusiasmo de que talvez algum tipo de acordo, como a suspensão de tarifas por um tempo, possa estar em andamento - disse Peter Cardillo, economista-chefe de mercado da Spartan Capital Securities. Dados divulgados nesta quinta-feira mostraram que a geração de empregos no setor privado dos EUA cresceu em agosto no ritmo mais rápido em quatro meses, liderada por grande número de contratações no setor de serviços. Os dados da ADP mostraram geração líquida de empregos no setor privado de 195 mil em agosto, ante 142 mil em julho, ficando acima das expectativas de analistas (+149 mil).
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