Operação prende suspeitos de negociar armas furtadas do Exército

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Publicado Sexta, 12 de Abril de 2024 às 11:26, por: CdB

Nesta sexta-feira, os agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes saíram para cumprir nove mandados de busca e apreensão nos Estados do Rio de Janeiro e em São Paulo. Segundo o delegado, os alvos são “pessoas interpostas que gravitam em torno de Jessé e Márcio”.


Por Redação, com CartaCapital - do Rio de Janeiro


A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na noite de quinta-feira, em São Paulo, dois suspeitos de negociar armas furtadas do arsenal do Exército de Barueri, em setembro de 2023.




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Metralhadoras furtadas do Exército e recuperadas em São Paulo

Jesser Marques Fidelix e Márcio André Beber Boaventura Júnior foram presos em um condomínio de luxo em Santana de Parnaíba, local próximo ao arsenal.


A dupla teria oferecido o armamento para o Comando Vermelho. Uma denúncia anônima possibilitou a localização dos criminosos.


– A partir de um vídeo que foi circulado na Internet, nós começamos a investigar e conseguimos identificar, através das declarações de um colaborador, que Jessé e Márcio estariam negociando para empregar essas armas de fogo na guerra da Zona Oeste, entre o Comando Vermelho e a milícia, ali na região da Gardênia e Cidade de Deus – detalhou o delegado Pedro Cassundé.


Nesta sexta-feira, os agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes saíram para cumprir nove mandados de busca e apreensão nos Estados do Rio de Janeiro e em São Paulo.


Segundo o delegado, os alvos são “pessoas interpostas que gravitam em torno de Jessé e Márcio”.


Em novembro, duas metralhadoras roubadas do arsenal foram encontradas na Praia da Reserva, dentro do carro de Jesser.



Armamentos roubados


Dos 21 armamentos roubados, 17 foram reintegrados ao Exército por operações conjuntas das polícias paulistas e cariocas.


Investigações sobre o furto realizada pelo Exército indicaram a participação de pelo menos 8 pessoas no desvio dos fuzis e metralhadoras, sendo 4 militares e 4 civis.


Entre os denunciados pela Justiça Militar da União está o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, então diretor da unidade, um primeiro-coronel e dois cabos.


O furto ocorreu no último dia 7 de setembro de 2023, feriado da Independência, quando as tropas estavam dedicadas a desfiles pelo país.




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