Exército de Israel assume posto na fronteira de Rafah com Egito

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Publicado Terça, 07 de Maio de 2024 às 10:30, por: CdB

A ofensiva israelense em Rafah é condenada por diversos países do mundo, incluindo o Brasil e a China, pela própria ONU, que definiu a ação como "intolerável", e pela União Europeia. A cidade abriga hoje mais de 1,2 milhão de pessoas, incluindo 600 mil crianças, segundo o Unicef.


Por Redação, com ANSA - de Gaza


O exército de Israel assumiu nesta terça-feira o controle do posto de fronteira de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, com o Egito, em meio à ofensiva contra a cidade que se tornou refúgio de palestinos de todo o enclave nos últimos meses.




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Destruição provocada por bombardeios israelenses em Rafah

O posto de fronteira está agora sob poder da 410ª Brigada das Forças de Defesa Israelenses (IDF), após uma operação que, segundo Tel Aviv, matou cerca de 20 milicianos armados. De acordo o exército, o local era usado para "fins terroristas", embora fosse a principal porta de entrada para ajuda humanitária em Gaza.


– Neste momento, não temos nenhuma presença física no posto de fronteira de Rafah porque o Cogat (órgão israelense para os territórios palestinos) nos negou o acesso a essa área – disse um porta-voz do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários.



Ofensiva israelense


A ofensiva israelense em Rafah é condenada por diversos países do mundo, incluindo o Brasil e a China, pela própria ONU, que definiu a ação como "intolerável", e pela União Europeia. A cidade abriga hoje mais de 1,2 milhão de pessoas, incluindo 600 mil crianças, segundo o Unicef.


– Pedimos a Israel que pare porque o ataque arrisca fazer ainda mais vítimas inocentes e significa deslocar mais de 1 milhão de pessoas, colocar mulheres, crianças e homens inocentes em uma condição ainda pior – afirmou o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto.


Por sua vez, o Hamas, que disse ter aceitado uma trégua na Faixa de Gaza, informação refutada por Israel, acusou a "ocupação" de "interromper os esforços de mediação para o cessar-fogo e a libertação de prisioneiros, no interesse pessoal de Netanyahu e seu governo extremista".




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