Operação captura milhares de telefones celulares, em prisões do país

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Publicado Sábado, 16 de Dezembro de 2023 às 16:47, por: CdB

“Na 2ª fase da Operação Mute, coordenada pelo Ministério da Justiça, foram apreendidos 1.056 celulares em penitenciárias estaduais, enfraquecendo o poder de comando de facções criminosas. Homenageio o trabalho integrado da Polícia Penal Federal com as Polícias dos Estados”, escreveu o ministro neste sábado, em uma rede social.


Por Redação, com ABr - de Brasília

Uma operação da Polícia Penal Federal, em parceria com as polícias estaduais, apreendeu mais de mil celulares em penitenciárias por todo o país. Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a operação enfraquece o poder de comando de facções criminosas que atuam em presídios.

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O secretário-executivo do Ministério da Justiça e possível substituto de Dino, Ricardo Cappelli, esteve à frente da operação


“Na 2ª fase da Operação Mute, coordenada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, foram apreendidos 1.056 celulares em penitenciárias estaduais, enfraquecendo o poder de comando de facções criminosas. Homenageio o trabalho integrado da Polícia Penal Federal com as Polícias dos Estados”, escreveu o ministro neste sábado, em uma rede social.

A segunda fase da Operação Mute, deflagrada entre segunda e sexta-feiras, foi realizada em 106 unidades prisionais dos 26 Estados e do Distrito Federal. A ação envolveu 4.384 policiais penais e teve 5.204 celas revistadas.

 

Comunicação


Conduzida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a operação é a maior deste tipo realizada no país, devido à quantidade de policiais penais estaduais e federais envolvidos e unidades prisionais estaduais. O objetivo é identificar e retirar celulares localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional.

Na primeira fase da operação, foram apreendidos 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias, de 26 Estados. Dez deles demostraram possuir rotina de controle efetiva com revistas frequentes e tiveram registro de zero celulares no interior das unidades prisionais.

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