Rio de Janeiro, 19 de Setembro de 2024

Nosso palhaço sinistro critica comediante herói ucraniano

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Terça, 01 de Março de 2022 às 07:16, por: CdB

Essa invasão da Ucrânia não está dando a rápida vitória esperada pelo chefe invasor russo Vladimir Puttin. A agressão é tão evidente que até a Suíça decidiu romper sua neutralidade. Só não percebe isso, o presidente Bolsonaro, mesmo se foi a Moscou às vésperas da invasão. Porém a coisa piorou quando Bolsonaro criticou os ucranianos por terem eleito presidente um ator comediante da Tv. Na sua crassa ignorância, Bolsonaro, banca o palhaço ao desconhecer que Volodymyr Zelensky tem curso universitário em Direito e que vem se comportando como um herói, ao resistir ao ataque russo. Não bastasse seu comentário idiota e ofensivo aos ucranianos, aos atores e comediantes, Bolsonaro mentiu para a imprensa, nas suas novas férias no Guarujá, ao afirmar ter falado duas horas com Puttin. Conversa houve, porém não foi ontem por telefone, MAS HÁ DUAS SEMANAS em Moscou, sem se falar na Ucrânia. (Rui Martins)

Por Rui Martins e Celso Lungaretti
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Bolsonaro mente, mostra ignorância e se torna ridículo
O brutamontes machucou a mão ao esmurrar a cara de um fracote e o presidente genocida recrimina o segundo por isto.
Foi a comparação que me ocorreu ao tomar conhecimento do seu desdém pelo povo ucraniano, o qual, afirmou "confiou num comediante o destino de uma nação".
Queria dizer "confiou a um comediante", mas, desconfiado de tudo e de todos, o Capitão Corona não confia nem mesmo na correção gramatical.
De resto, tal frase ficou um tanto bizarra ao sair da boca de quem é visto pela esmagadora maioria dos brasileiros conscientes e consequentes como... um palhaço!
E palhaço no mau sentido. Ninguém está pensando nele como o Piolin, tão amado pelas crianças, mas sim como o assustador Pennywise.
Com sua incontinência verbal de sempre, o Bozo parece também haver esquecido de que o Putin, cujo saco ultimamente ele não se cansa de puxar, já trabalhou como taxista.
Um taxista é mais apto para dirigir uma nação do que um comediante?
Sei lá. Mas, depois de Jânio Quadros e do Bolsonaro, eu preferiria mil vezes ver um taxista ou comediante com a faixa presidencial do que outro palhaço sinistro botando fogo no Circo Brasil. Dois já quase o reduziram a cinzas. (Publicado no blog Náufrago da Utopia, por Celso Lungaretti)
Celso Lungaretti, jornalista, escritor, resistente à Ditadura militar e editor do blog Náufrago da Utopia.
Direto da Redação é um fórum de debates publicado no Correio do Brasil pelo jornalista Rui Martins.
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