Níger reabre fronteiras com vários vizinhos após golpe

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Publicado Quarta, 02 de Agosto de 2023 às 12:33, por: CdB

As fronteiras que foram reabertas estão, em sua maioria, em áreas desérticas remotas. As principais entradas de comércio do Níger permanecem fechadas devido a sanções impostas pelo bloco regional.


Por Redação, com Reuters - de Londres


O Níger anunciou durante a noite que estava reabrindo suas fronteiras com vários países vizinhos, uma semana depois de um golpe de estado condenado por potências estrangeiras e levantou temores de um conflito mais amplo na região do Sahel, na África Ocidental.




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Gesto levanta temores de um conflito mais amplo na África Ocidental

Nesta quarta-feira, ministros da Defesa dos países que formam a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) iniciarão uma reunião de dois dias na capital nigeriana, Abuja, para discutir a situação no Níger, onde a Cedeao ameaçou usar a força se os soldados não reintegrarem o presidente eleito.


Uma delegação do bloco regional também deve chegar nesta quarta-feira à capital do Níger, Niamei, para iniciar negociações com a junta golpista, liderada pelo general Abdourahmane Tiani.


– As fronteiras terrestres e aéreas com Argélia, Burkina Faso, Mali, Líbia e Chade estão sendo reabertas a partir de 1º de agosto de 2023 – disse um porta-voz da junta na televisão estatal.



As fronteiras


A junta fechou as fronteiras na quarta-feira passada, ao mesmo tempo em que anunciou que havia afastado do poder o presidente democraticamente eleito, Mohamed Bazoum.


As fronteiras que foram reabertas estão, em sua maioria, em áreas desérticas remotas. As principais entradas de comércio do Níger permanecem fechadas devido a sanções impostas pelo bloco regional.


O golpe no Níger foi o sétimo golpe militar em menos de três anos na África Ocidental e Central, onde alguns dos países atingidos pelo golpe se uniram em oposição ao resto do bloco regional de 15 nações.


Países europeus começaram a retirar seus cidadãos esta semana depois que Mali e Burkina Faso, também governados por juntas militares, disseram que considerariam qualquer intervenção regional no Níger uma declaração de guerra e viriam em sua defesa.






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