Mundo precisa fortalecer OMS e acertar tratado pandêmico, dizem especialistas

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Publicado Segunda, 22 de Novembro de 2021 às 10:36, por: CdB

Os esforços para acabar com a pandemia de covid-19 são irregulares, fragmentados e marcados por um acesso limitado a vacinas em países de baixa renda, enquanto os "saudáveis e abastados" dos países ricos recebem doses de reforço, disseram os especialistas de alto nível em sua análise mais recente.

Por Redação, com Reuters - de Bruxelas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) precisa ser fortalecida com mais financiamento e uma capacidade maior de investigar pandemias através de um novo tratado, disse uma comissão independente nesta segunda-feira antes de uma conferência de ministros da Saúde na semana que vem.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) precisa ser fortalecida com mais financiamento
Os esforços para acabar com a pandemia de covid-19 são irregulares, fragmentados e marcados por um acesso limitado a vacinas em países de baixa renda, enquanto os "saudáveis e abastados" dos países ricos recebem doses de reforço, disseram os especialistas de alto nível em sua análise mais recente. As copresidentes da comissão, a ex-primeira-ministra neozelandesa Helen Clark e a ex-presidente liberiana Ellen Johnson Sirleaf, reiteraram um apelo por reformas urgentes. Entre elas estão um novo financiamento de ao menos 10 bilhões de dólares por ano para a prontidão pandêmica e negociações para um tratado pandêmico global. Em maio, a comissão avaliou como a OMS e países-membros lidaram com a pandemia e disseram que um novo sistema de reação global deveria ser criado para que nenhum vírus futuro possa causar uma pandemia tão devastadora.

Pandemia

"Existe progresso, mas ele não é rápido ou coeso o suficiente para acabar com esta pandemia em todo o globo no futuro imediato ou evitar outra", disse a comissão no relatório. Segundo relatos, mais de 257 milhões de pessoas já foram infectadas pelo coronavírus SARS-CoV2 e 5,4 milhões morreram desde que os primeiros casos foram identificados no centro da China em dezembro de 2019, de acordo com uma contagem da agência inglesa de notícias Reuters.
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