Publicado Sexta, 10 de Maio de 2019 às 09:57, por: CdB
Segundo a secretaria, após realizar a dispersão para controlar o tumulto, os agentes perceberam que havia uma mulher ferida com um tiro na cabeça.
Por Redação, com ABr - de São Paulo
Uma mulher morreu após ser atingida por um tiro na cabeça durante um conflito entre usuários de drogas e a Guarda Civil Municipal (GCM), na tarde de quinta-feira, na cracolândia, região central da capital paulista. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para a Santa Casa de São Paulo, onde morreu por volta das 20h30, de acordo com informações do hospital. A mulher teria dado entrada na unidade sem identificação. Um homem também foi atingido, mas está fora de perigo.
Mulher morre após levar tiro em conflito na cracolândia
De acordo com nota divulgada nesta sexta-feira pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU), na manhã de quinta a Guarda Civil Metropolitana, durante apoio à ação de zeladoria na região da Nova Luz, deteve seis pessoas que portavam entorpecentes e as encaminhou ao Denarc.
O conflito teria iniciado no período da tarde, enquanto as barracas montadas no local pelos frequentadores do local estavam sendo retiradas. “A GCM foi recebida a tiros e pedradas pelos usuários. Dois guardas ficaram feridos e duas viaturas danificadas. Os GCMs foram liberados após atendimento médico”, diz a nota.
Segundo a secretaria, após realizar a dispersão para controlar o tumulto, os agentes perceberam que havia uma mulher ferida com um tiro na cabeça. Imediatamente, foi acionado o resgate do Corpo de Bombeiros, e ela foi socorrida à Santa Casa de Misericórdia. A ocorrência foi apresentada no 77º Distrito Policial.
O Coletivo A Craco Resiste disse que os conflitos ocorrem praticamente todos os dias, no momento em que é feita a limpeza no local. “Eles têm lonas montadas para vender objetos de uso próprio, como roupas entre outras coisas. A polícia tira essas lonas, porque diz que são usadas para o tráfico. Na quinta-feira quando foram tirar uma dessas, uma pessoa resistiu e começou o conflito. O que soubemos é que a moça que foi atingida foi pegar uma coisa no chão e levou o tiro”, disse a integrante do coletivo Amanda Lordelo.