Lavrov fala em confronto de potências nucleares pela Ucrânia

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Publicado Segunda, 22 de Abril de 2024 às 11:26, por: CdB

O ministro diz que os Estados Unidos e a Otan estão “obcecados” com a ideia de infligir uma “derrota estratégica” à Rússia. Segundo ele, é “particularmente preocupante” que “Estados nucleares ocidentais” estejam entre “os principais patrocinadores do regime criminoso de Kiev”.


Por Redação, com Poder360 - de Moscou


O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta segunda-feira que o apoio militar dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França à Ucrânia levou o mundo à beira de um confronto direto entre as maiores potências nucleares do mundo, algo que, segundo ele, poderia resultar em uma catástrofe.




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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov

Lavrov afirmou que os EUA e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) estão “obcecados” com a ideia de infligir uma “derrota estratégica” à Rússia. As informações são da agência inglesa de notícias Reuters.


– Os ocidentais estão perigosamente à beira de um confronto militar direto entre potências nucleares, com consequências catastróficas – disse Lavrov.


Segundo ele, é “particularmente preocupante” que “Estados nucleares ocidentais” estejam entre “os principais patrocinadores do regime criminoso de Kiev”. Esses países, afirmou Lavrov, são “os principais iniciadores de várias medidas provocativas”.


O chanceler russo declarou: “Vemos sérios riscos estratégicos, levando a um aumento no nível de perigo nuclear”.



Estados Unidos


Conforme à Reuters, Rússia e os Estados Unidos são as maiores potências nucleares do mundo, detendo mais de 10,6 mil das 12,1 mil ogivas nucleares existentes. A China possui o terceiro maior arsenal nuclear, seguida pela França e pelo Reino Unido.


Lavrov acusou o Ocidente de tentar impor restrições aos arsenais nucleares da Rússia e da China, ao mesmo tempo que desenvolve suas capacidades militares.


– No contexto de uma guerra híbrida total travada contra nós, não há base para o diálogo com os Estados Unidos sobre o controle de armas e a estabilidade estratégica em geral – disse.




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