Scholz pede a emergentes que se empenhem pela paz na Ucrânia

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Publicado Terça, 07 de Maio de 2024 às 14:53, por: CdB

Chanceler federal alemão apela a Brasil, China e Índia que intercedam junto à Rússia para tentar acabar com a guerra. Segundo ele, isso vale sobretudo para a conferência de paz que deverá ocorrer em junho na Suíça.


Por Redação, com DW - de Berlim


O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, defendeu nesta terça-feira que os grandes países emergentes, como o Brasil, a China e a Índia, se empenhem mais pelo fim da guerra na Ucrânia.




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Para Scholz, as várias crises no mundo estão interligadas

– Quanto mais países como a China, o Brasil, a Índia e muitos outros disserem à Rússia: 'Basta! Esta guerra tem de acabar, a Rússia tem de retirar as tropas!', maiores serão as chances de que a paz seja logo alcançada – disse Scholz durante uma conferência em Berlim.


Segundo ele, isso vale sobretudo para a conferência de paz que deverá ocorrer em junho na Suíça. "Que o Sul Global desempenhe e deva desempenhar um papel importante aqui é definitivamente um reflexo de um mundo em policrise", disse o chanceler, referindo-se às várias crises no mundo, que, para ele, estão interligadas.


Brasil, China e Índia são, junto com a Rússia, os quatro membros fundadores do grupo dos países do Brics. Mas as palavras do chanceler federal alemão parecem se direcionar sobretudo à China, pois o presidente Xi Jinping está em meio a uma viagem à Europa.


Scholz já abordou o tema com Xi durante a sua própria viagem à China, algumas semanas atrás, e também o presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a falar sobre o assunto durante o seu encontro com o líder chinês nesta segunda-feira em Paris.



Efeitos globais do conflito


O chanceler alemão argumentou que uma paz justa para a Ucrânia também é importante por causa dos efeitos globais do conflito, como inflação, crise energética e escassez de alimentos. "Sem paz não pode haver desenvolvimento sustentável", afirmou.


A China é uma das parceiras mais próximas da Rússia. Os países ocidentais, que apoiam a Ucrânia, pediram repetidamente a Pequim que não fornecesse à Rússia armas ou bens que pudessem ser utilizados para fins militares.




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