Além disso, foram eliminados 4.334 tanques e outros veículos blindados de combate, 799 lançadores múltiplos de foguetes, 3.310 peças de artilharia de campanha, entre as quais morteiros, bem como 4.922 veículos militares especiais, informou o Ministério da Defesa russo.
Por Redação, com Sputnik - de Moscou
O Exército russo eliminou um depósito da 95ª brigada ucraniana com mais de três mil projéteis e minas, bem como mais de 30 nacionalistas na área de Slaviansk.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, mais de metade dos militares do 3º batalhão da 66ª brigada mecanizada em Maryinka deixaram suas posições devido às grandes perdas e por falta de combatentes.
As forças russas também eliminaram um grande número de militares da reserva da Ucrânia, bem como armas e veículos acabados de chegar à estação de Kalinindorf, na região de Kherson.
Foram ainda destruídos nove depósitos com armas de artilharia e munições do Exército ucraniano, além de três depósitos de combustível na região de Carcóvia.
Os sistemas de defesa russos interceptaram um míssil Tochka-U e outros sete projéteis do sistema Uragan em Donetsk.
O MD russo ainda informou que, desde o início da operação russa, foram eliminados 267 aviões, 148 helicópteros, 1.747 drones e 365 sistemas de defesa antiaérea.
Além disso, foram eliminados 4.334 tanques e outros veículos blindados de combate, 799 lançadores múltiplos de foguetes, 3.310 peças de artilharia de campanha, entre as quais morteiros, bem como 4.922 veículos militares especiais, informou o Ministério da Defesa russo.
Kiev teme aceitar derrota devido à pressão da UE
As autoridades ucranianas temem que a União Europeia lhes force a aceitar o que acontecer como resultado da operação especial russa na Ucrânia, significando, assim, a derrota de Kiev, afirmou o analista militar norte-americano Michael Kofman para a edição alemã Spiegel.
Segundo o especialista, a ex-república soviética entende muito bem que na União Europeia já estão esgotando as capacidades de fornecimento de armas a Kiev. Devido a isso, conforme as previsões de Kofman, as Forças Armadas da Ucrânia vão em breve estar perante "uma dieta de munições", que afetaria de forma negativa as capacidades de combate dos militares ucranianos.
"Penso que [as autoridades ucranianas] se preocupam mais de tudo com o fato de, se não ganharem nada significativo entre o início do inverno e o início do próximo ano, poderem se encontrar sob pressão a fim de aceitarem uma situação desastrosa. Seria uma derrota da Ucrânia", acredita o analista militar.
Kofman também avaliou as capacidades militares das forças ucranianas, salientando que, não obstante o grande número de soldados, a quantidade das unidades na realidade preparadas para combates militares nas Forças Armadas ucranianas é extremamente limitada.
Desde 24 de fevereiro, Moscou tem conduzido uma operação militar especial na Ucrânia. Segundo o presidente russo Vladimir Putin, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia. As forças aliadas já libertaram por completo a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da de Donetsk, incluindo Volnovakha, Mariupol e Svyatogorsk.