Rio de Janeiro, 14 de Outubro de 2024

Ministro diz que governo quer evitar assédio publicitário das bets

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Terça, 01 de Outubro de 2024 às 13:56, por: CdB

O ministro lembrou que ainda nesta terça-feira deve ser publicada uma lista de sites de apostas que, nos próximos dias, serão retirados do ar, caso não peçam autorização para operar no país.

Por Redação, com ABr – de Brasília

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ser urgente uma tomada de decisão por parte do poder público, no sentido de adotar providências que evitem o assédio publicitário promovido pelas bets, os sites de apostas esportivas, nos meios de comunicação. Segundo ele, medidas como limites para apostas online serão adotadas, a fim de proteger as famílias.

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Ministro diz que medidas serão adotadas para proteger as famílias

– Tudo está sendo discutido para proteger as famílias (desse tipo de assédio) – disse o ministro ao informar que terá, ainda nesta terça-feira, uma reunião com o Conselho Nacional Autorregulamentação Publicitária (Conar) e com a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) para tratar de diversos assuntos, entre eles a questão da publicidade das bets.

O ministro lembrou que ainda nesta terça-feira deve ser publicada uma lista de sites de apostas que, nos próximos dias, serão retirados do ar, caso não peçam autorização para operar no país.

– Terá (um prazo de) 10 dias, (que servem) mais para quem é apostador do que para a casa de aposta. Isso porque tem muita gente que tem recurso financeiro depositado na casa de aposta. Os 10 dias são para a pessoa verificar se tem saldo e pedir a restituição – avisou.

Bets credenciadas

Fernando Haddad explicou que as bets credenciadas poderão permanecer em operação. “Mas caso não venham a ser credenciadas até o final do ano ou não paguem é outorga, sairão do ar”, afirmou.

Ainda segundo o ministro, estuda-se a possibilidade de se estabelecer limite para o pagamento de apostas online via PIX. “Vamos discutir isso com a própria Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Inclusive já falei com o presidente da Febraban (Isaac Sidney) por telefone. Agora vou falar pessoalmente, para a gente tomar uma decisão”.

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